“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

4 de agosto de 2008

Rio Mondego - Portugal





Rio Mondego

O rio Mondego nasce na serra da Estrela, concelho de Gouveia a 1525 m de altitude; à sua nascente chama-se Mondeguinho porque quando nasce é um pequeno fio de água.
Para que o Mondego se transforme no maior que nasce em
Portugal precisa das águas dos seus afluentes, na margem direita tem o Dão e na esquerda o Alva, o Ceira e o Arunca.
Entre a
nascente e a foz, as águas do Mondego percorrem cerca de 258 quilómetros. As suas margens, entre Coimbra e a Figueira da Foz, são os terrenos mais férteis de Portugal. É nestas terras que se produz mais arroz por hectare, em toda a Europa.
Os
romanos chamavam Munda ao rio Mondego. Munda significa transparência, claridade e pureza. Nesses tempos as suas águas eram assim. Ao longo da Idade Média o rio continuou a chamar-se Munda.
Outrora, o leito do rio Mondego era bem mais fundo. Calcula-se que nos últimos seiscentos anos terá subido cerca de um centímetro por ano, ou seja um metro em cada século.
Antigamente, o rio Mondego era navegável. Os barcos (denominados 'barcas serranas') que vinham do
Oceano Atlântico iam até Coimbra e os mais pequenos chegavam a ir mesmo até Penacova. No Parque Verde do Mondego e em Lisboa, no Museu de Marinha, encostado ao Planetário de Lisboa próximo do Mosteiro dos Jerónimos, está exposto um barco bastante comprido que navegava entre Coimbra e Penacova. Este barco servia para as mulheres de Penacova virem a Coimbra buscar roupa suja e depois a trazerem lavada e passada a ferro. É o maior rio de Portugal.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Barca Serrana do Rio Mondego - Portugal





Barca Serrana



O Rio Mondego foi no passado uma via fluvial muito importante, desempenhando um papel de relevo no comércio da região. Penacova estava integrada no percurso fluvial, com vários portos, sendo a Raiva o mais importante centro de embarque e desembarque de produtos.
A vida de muitos habitantes da região, sobretudo das povoações ribeirinhas, estava intimamente ligada ao rio. Como afirmou António Luís de Sousa Henriques Seco, nas “Memórias Histórico-chorográphica do distrito de Coimbra”, “A indústria principal do concelho é a navegação do Mondego a que se entrega grande parte dos seus naturaes, conduzindo do centro da província para a Figueira da Foz ou d’esta para aquella particularmente estes géneros: sal, vinho azeite alem d’outros effeitos”.
A barca serrana era o meio de transporte destas mercadorias e pessoas, entre Penacova, Coimbra e Figueira da Foz.
Esta barca terá sido inspirada em modelos da Mesopotânia, e é da família dos barcos da ria de Aveiro.
O nome “serrana” deve-se ao facto de ir da serra carregada de lenha, carqueja e ramalheira, que era vendida ao cento para os fornos das padarias. Para além destes produtos, eram levados para Coimbra e Figueira da Foz: vinho, milho, azeite, carvão vegetal, telha e cal. Na volta vinha carregada de sal, peixe, arroz e louça.
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