No interior duas imagens da padroeira, N. Sr.ª da Assunção, sendo a mais recente do séc. XVIII. A imagem da Sr.ª da Franqueira, coroada e com o Menino ao colo, em madeira, obra gótica de meados do séc. XV. Outra Senhora de pedra ançã, com véu na cabeça e corpo sinuoso, data do séc. XIV, embora o Menino que tem ao colo seja posterior. O órgão data do séc. XVIII, assim como os azulejos que cobrem as paredes.
PAÇOS DOS CONDES DE BARCELOS
É um castelo apalaçado característico dos fins da Idade Média, construído na primeira metade do séc. XV, por D. Afonso, 8º Conde de Barcelos, 1º duque de Bragança. As suas 4 chaminés com altos canudos simbolizavam a casa mais rica de Barcelos.
Faltam às ruínas de hoje algumas partes importantes deste castelo apalaçado, tais como a torre que se prolongava sobre a entrada da ponte e 3 das 4 chaminés com canudos altos.
A sua ruína ter-se-á iniciado a partir do séc. XVIII.
Instalado neste espaço, o Museu Arqueológico de Barcelos foi criado oficialmente em 1920. Já antes desta data se utilizava a área das ruínas do Paço dos Condes para guardar peças lícitas de cariz arqueológico que eram encontradas por todo o concelho, de épocas muito distintas, fruto de achados ocasionais ou provenientes do desmantelamento de monumentos arquitectónicos. Do seu espólio destaca-se ainda o Cruzeiro do Galo, ex-libris de Barcelos.
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