“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

27 de novembro de 2008

Nazaré - Portugal

Sítio

A designação de vila da Nazaré é atribuída, desde 1912, ao conjunto urbano formado pelos núcleos populacionais da Praia, do Sítio e da Pederneira, com origens cronológicas e comunitárias diferenciadas, que se encontram urbanisticamente interligadas.Foi no promontório do Sítio da Nazaré que surgiu o primeiro aglomerado populacional, devido às suas condições naturais e ao incremento do sentimento religioso resultante na crença no milagre de Nossa Senhora da Nazaré.Devido ao difícil acesso, o Sítio apenas se começou a desenvolver em meados do século XVII, crescendo bastante ao longo do século seguinte. A instalação de um elevador mecânico, para ligação entre o Sítio e a Praia, em 1889, veio dar um novo incremento populacional ao lugar, já então muito visitado por romeiros e peregrinos.O interesse histórico-religioso e uma beleza natural incomparável constituem os grandes atractivos do Sítio da Nazaré.O Miradouro do Suberco, a 110 metros de altitude, abre-se a um dos mais belos panoramas marítimos de Portugal.O longo promontório que guarda e protege a Praia tem no seu extremo o Forte de S. Miguel Arcanjo. A 80 metros de altitude é o miradouro privilegiado sobre o mar e a Pedra do Guilhim, rochedo batido pelas vagas mesmo em frente. Este é um excelente local para a pesca desportiva, onde os mais aventureiros desafiam o mar que salpica de espuma as falésias, convidando à meditação. Da barbacã do Forte, para Sul, a vista alcança horizontes longínquos e a vila ganha uma nova dimensão; para norte, descobre-se o vasto areal da Praia do Norte. Bela e desconhecida, rodeada de dunas e pinhais, protegida a sul pelo promontório, que na sua base esconde uma pequena gruta natural – o Forno d´Orca. A Praia do Norte é um espaço preservado e ecológico, dedicado pela natureza ao Turismo de Evasão, à pesca desportiva, ao surf e body-board, aos passeios a pé ou de bicicleta. Poupada da intervenção humana, a Praia do Norte permite o reencontro da natureza com o mar e a aventura solitária do descanso merecido.

Nazaré - Portugal

Nazaré
Nazaré-praia

A Praia da Nazaré é de origem relativamente recente, pois ainda no século XVII o mar vinha bater nos contrafortes da Serra da Pederneira, cobrindo toda a área hoje ocupada pela praia e pelo casario. As rápidas transformações geológicas ocorridas ao longo desse século provocaram o recuo do mar e o assoreamento da área, deixando a descoberto a formosa enseada. As primeiras referências sobre a pesca na Nazaré datam de 1643, no entanto, só no final de setecentos a população se começou a fixar no areal. Os pescadores habitavam, sobretudo, nas partes altas - Sítio e Pederneira - dado que os constantes ataques dos piratas argelinos e holandeses tornavam o areal pouco seguro.A Nazaré começou a ser conhecida e procurada, como praia de banhos, em meados do século XIX. A sua beleza natural e tipicismo desde sempre atraíram os visitantes. A pesca, a transformação do pescado e a sua venda, foram ao longo de quase todo o século XX, as principais actividades da população. A dureza e perigosidade da vida do mar levaram muitos pescadores a procurarem uma vida melhor noutras paragens. A construção do Porto de Pesca e Recreio, no início da década de oitenta, veio alterar e melhorar a vida dos pescadores, iniciando uma nova fase no quotidiano da vila.Na década de 60, a Nazaré começou a ser conhecida internacionalmente. Visitada anualmente por milhares de turistas nacionais e estrangeiros, a Nazaré é hoje uma vila moderna e sempre animada.

São Martinho do Porto - Alcobaça - Portugal

Praia de São Martinho do Porto

Praia que se estende ao longo de uma baía deslumbrante, banhada pelo azul do mar. Pelas suas características é ideal para as crianças e para os desportos náuticos. A baía de S. Martinho do Porto é o último vestígio de um antigo Golfo que até ao século XVI se estendia a Alfeizerão e que se abre ao Oceano através de uma barra, com cerca de 250 metros de largura, entre os morros de Santana, a Sul, e do Farol, a Norte. Na Avenida Marginal, centro cosmopolita da vila, multiplicam-se as esplanadas, lojas, bares e restaurantes quase todos especializados nos sabores do mar: a lagosta suada, a santola recheada, o lavagante, o robalo, as douradas e o linguado grelhado ou a sardinha assada.

Foz do Arelho - Caldas da Rainha - Portugal

Praia da Foz do Arelho

A Praia da Foz do Arelho, junto à Lagoa de Óbidos é um lugar onde a natureza nos brindou, com as suas excepcionais qualidades terapêuticas e um extenso areal, local de eleição para surfistas, as águas calmas e tranquilas da Lagoa são um encanto para as crianças. Na zona do pequeno cais, pode comprar toda a variedade de espécies que a Lagoa oferece, do berbigão às amêijoas, nesta praia encontra óptimas esplanadas e restaurantes, onde se pode deliciar com pratos de peixe, enguias fritas, amêijoas e a magnifica caldeirada da Lagoa.

16 de novembro de 2008

Peniche - Portugal

Peniche



Desde tempos remotos Peniche viveu intimamente ligada ao mar. Inicialmente era uma ilha, a acção do vento e das marés a converteu na actual península. Sua situação estratégica, a riqueza das suas terras e desde a sua costa várias civilizações ocuparam estas terras desde tempos pré-históricos, mas precisamente do Paleolítico Médio.Com a ocupação romana a economia da população, baseada principalmente na agricultura e na pesca, se estabiliza. Diversos restos datados no século I confirmam a importância na época da indústria conserveira, actividade que continua actualmente.O desenvolvimento contínua durante a Idade Média graças a importância adquirida por seu porto e a riqueza produzida pela pesca. Com este crescimento o território, até então dependente de Óbidos, alcança autonomia administrativa. No ano de 1158 D. Afonso Henrique lhe concede o Foral.A partir do século XVI, com a união de Peniche ao país, a população começa a crescer de forma importante. No ano de 1609 é elevada a categoria de Vila e sede do Concelho, logrando assim a independência de Atouguia de Baleia.No decorrer do século XVI e XVII a prosperidade continua com a construção de um importante sistema defensivo que protegia a população dos ataques piratas.Durante os séculos XIX e XX se consolida a estrutura económica e social da população graças a riqueza que segue produzindo uma agricultura e uma pesca invejável. No século XX aumenta a produção pesqueira devido a introdução de uma nova técnica, a pesca de cerco, que vai dar lugar a uma variada indústria relacionada com a pesca. Surgem fábricas de conservas, de congelados, de construção naval, etc.Actualmente a população de Peniche encontrou um importante impulso para a economia local através do turismo.

Peniche - Portugal

FORTALEZA DE PENICHE






Mandada edificar por D. João III em 1557 e concluída em 1645
Fortaleza - Guaritapor D. João IV, que a considerou a principal chave do Reino pela parte do mar, destaca-se na Fortaleza de Peniche, para além da típica traça em estrela, o Baluarte Redondo - primeira fortificação construída na península de Peniche - a Torre de Vigia, e a capela de Santa Bárbara.

Este imóvel viu o seu espaço utilizado de forma diversa de acordo com as necessidades e as vicissitudes históricas de cada época. Praça militar de vital importância estratégica até 1897, abrigo de refugiados Boers provenientes da África do Sul no início do séc. XX, residência de prisioneiros alemães e austríacos durante a Primeira Guerra Mundial, prisão política do Estado Novo entre 1934 e 1974, alojamento provisório de famílias portuguesas chegadas das antigas colónias ultramarinas em 1974, e a partir de 1984 albergue do Museu Municipal, a Fortaleza de Peniche assume especial relevância enquanto importante documento de uma diacronia histórica de índole local e nacional.

Peniche - Portugal

FORTALEZA DE PENICHE





13 de novembro de 2008

Óbidos - Portugal


A vila de Óbidos guarda séculos de história entre as suas muralhas. Com um vasto património de arquitectura religiosa e vestígios histórico-monumentais, a vila de reis e rainhas foi, noutros tempos, local de preferência para descanso ou refúgio das desavenças da Corte. D. João IV e D. Luísa Guerra, D. Pedro II e D. Maria I, D. Leonor, D. Catarina de Áustria e D. Carlos, foram alguns dos monarcas que passaram por estas terras deixando, de uma forma ou de outra, marcas que a vila ainda hoje mantém. A origem da vila de Óbidos remonta ao século I, à cidade de Eburobrittium. Romanos, visigodos e árabes foram povos que marcaram
presença por estas paragens. O ano de 1148 marca a tomada aos mouros de Óbidos, sendo em 1210 doada por D. Afonso II à Rainha D. Urraca. O primeiro condado de Óbidos é instituído em 1636 e, sete anos mais tarde, D. João IV manda reparar novamente as muralhas.

Óbidos - Portugal

Vários aspectos das ruas da vila de Óbidos






Óbidos - Portugal

Rua Direita




Casas de Óbidos



Óbidos - Portugal

Panoramicas de Óbidos





Óbidos - Portugal

Santuário do Senhor Jesus da Pedra
Fora da Vila, na estrada para as Caldas da Rainha, ergue-se o Santuário do Senhor da Pedra, templo inaugurado em 1747. O risco da obra é de autoria do Arq. Capitão Rodrigo Franco (da Mitra Patriarcal) e tem a particularidade de articular um volume cilíndrico (exterior) com um polígono hexagonal (interior), em planta centrada à qual se anexam três corpos (dois correspondentes às torres e outro que corresponde à sacristia). No seu programa de simetrias destaca-se o jogo de janelas invertidas. O seu interior apresenta três capelas: a capela-mor dedicada ao Calvário, com uma tela de André Gonçalves, e as capelas laterais dedicadas a Nossa Senhora da Conceição e à Morte de São José, com telas de José da Costa Negreiros. A "estranha" imagem de pedra de Cristo Crucificado, em maquineta própria no Altar-Mor, esteve até à inauguração do Santuário recolhida numa pequena ermida junto à estrada para Caldas da Rainha onde era objecto de grande devoção, nomeadamente do Rei D. João V.
Castelo
Atribui-se ao Castelo de Óbidos origem romana, provavelmente assente num castro. Foi posteriormente fortificação sob o domínio árabe. Depois de conquistado pelos cristãos (1148) foi várias vezes reparado e ampliado. No reinado de D. Manuel I, o seu alcaide manda construir um paço e alterar algumas partes do castelo. No Paço dos Alcaides salientam-se as janelas de belo recorte manuelino abertas para o interior do pátio. São ainda do seu tempo a chaminé existente na sala principal e o portal encimado pelas armas reais e da família Noronha, ladeado por duas esferas armilares. O Paço sofreu fortes danos com o terramoto de 1755. No século XX estava em total ruína tendo sido recuperado para instalar a Pousada (a primeira pousada do Estado em edifício histórico).
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