“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

6 de agosto de 2008

Coimbra - Portugal





Sé Velha de Coimbra
Interiores da Sé
O interior do templo mantém a sua feição original, mas enriquecido por algumas campanhas decorativas importantes. Nas naves e braços do transepto conservam-se arcossólios com os túmulos medievais de D. Tibúrcio, bispo da diocese na primeira metade do século XIII, o de D. Egas Fafe, e, especialmente, o de D. Vataça, aia da rainha Santa Isabel. Especial destaque merecem também os retábulos da capela-mor (realizado por Olivier de Gand e Jean d'Ypres, entre 1498 e 1502, seguindo um modelo hispano-flamengo), e o da Capela do Santíssimo num dos absidíolos, assim como a pia baptismal que procede da antiga igreja de S. João da Almedina, e atribuída a Diogo Pires-o-Moço.

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Sé Velha de Coimbra
A Sé Velha de Coimbra é o um dos edifícios em estilo românico mais importantes de Portugal. A construção da Sé começou em algum momento depois da Batalha de Ourique (1139), quando Afonso Henriques declarou-se rei de Portugal e escolheu Coimbra como capital do reino. Na Sé está sepultado D. Sesnando, Conde de Coimbra. Atribui-se o projeto da Sé românica a mestre Roberto, de possível origem francesa, que dirigia a construção da Sé de Lisboa na mesma época e visitava Coimbra periodicamente. A direcção das obras ficou a cargo de mestre Bernardo, também possivelmente francês, substituído por mestre Soeiro, um arquitecto que trabalhou depois em outras igrejas na diocese do Porto. A Sé Velha de Coimbra é a única das catedrais portuguesas românicas da época da Reconquista a ter sobrevivido relativamente intacta até os nossos dias. A Sé Velha e, em menor grau, as Igrejas de Santiago e São Salvador, são expoentes da fase alfonsina do românico coimbrão. Vista do exterior, a Sé Velha lembra um pequeno castelo, com muros altos coroados de ameias e com poucas e estreitas janelas. A aparência de fortaleza é comum às catedrais da época e explica-se pelo clima bélico da Reconquista. O aspecto mais notável da decoração românica da Sé Velha é o grande número de capitéis esculpidos (cerca de 380), que a converte em um dos principais núcleos da escultura românica portuguesa. Os motivos são entrelaços geométricos e vegetalistas de influência árabe ou pré-românica, assim como quadrúpedes e aves enfrentadas. Praticamente não há representações humanas, e não há nenhuma cena bíblica. A ausência de figuras humanas é, talvez, consequência de os artistas serem moçárabes (cristãos arabizados) que se haviam estabelecido em Coimbra no século XII. No século XIX todo o edifício foi objecto de uma campanha restauradora que visou devolver-lhe a pureza medieval original, objectivo depois continuado na primeira metade do século XX.

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Casa onde viveu José Afonso

José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de Agosto de 1929Setúbal, 23 de Fevereiro de 1987), mais conhecido por José Afonso[1] ou Zeca Afonso, foi um cantor e compositor português.
Não obstante o seu trabalho com o
fado de Coimbra e a música tradicional, vulgo folk português, José Afonso ficou indelevelmente associado pelo imaginário coletivo à música de intervenção, através da qual criticava o Estado Novo, regime de ditadura vigente em Portugal entre 1933 e 1974.

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Arco de Almedina




Rua Fernandes Tomás

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