“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

14 de março de 2010

Vilas de Portugal





Rua Direita e Praça da República - S. João da Pesqueira


Em pleno Centro Histórico de S. João da Pesqueira, encontra-se a Praça da República onde pode contemplar um harmonioso conjunto de património histórico monumental recuperado a nível de fachadas e pavimento.

Destaca-se aqui a Capela da Misericórdia com uma fachada barroca revestida com dois painéis de azulejos representando “Cristo e a Samaritana” e “Cristo curando um enfermo”. 
Este monumento foi privativo da família ilustre de D. Luís Alvares de Távora, senhor da vila, que a ofertou mais tarde à Misericórdia local.

Outro dos atractivos é também o Arco, Torre do Relógio e a Arcada do século XVIII que serviu de mercado noutros tempos.
Do lado oposto à capela encontra-se o edifício dos antigos paços do concelho e cadeia, cuja frontaria é emoldurada com brasão das quinas e, por baixo, placa oval alusiva à construção da casa da Câmara, cárcere, torre do relógio e arcada, pela Rainha D. Maria I, em 1794.
Actualmente este edifício serve de Posto de Turismo e alberga o Museu Eduardo Tavares.

Aldeias de Portugal







No termo de Almendra encontram-se já inventariados alguns sítios de ocupação pré-histórica, designadamente o da Ribeirinha, com arte rupestre e abrigo do III milénio a.C.; o Poio do Silveiral, com habitat pré-histórico e o Cabeço do Fumo com vestígios do Calcolítico.
As origens de Almendra devem remontar à Idade do Ferro. O que é hoje a área envolvente da Igreja Matriz, deve ter-se constituído como núcleo fortificado no I milénio antes de Cristo. Numa área para Norte da mesma Igreja, no denominado «Chão do Morgado», consta ali ter existido um castelo ou fortificação que muitos dizem ser medieval ou tardo-medieval (a exemplo do castelo de Foz Côa). Muitos vestígios de pedra de aparelho, fragmentos de tégula, imbrices e dolium, certificam ali a existência de uma provável «Villa Romana» senão de uma «vicus». Outros vestígios de Villae romanas ou simples casais encontram-se espalhados pelo termo de Almendra.
A partir do Paleocristão poderia um templo pagão (Romano) ter dado lugar a um templo cristão, a uma pequena igreja sita no mesmo local onde se encontra hoje implantada a Igreja Matriz (aliás com traça muito mais antiga que a data que ostenta por cima do portal). As lacunas documentais são muito grandes e só algumas campanhas de escavação arqueológica no imenso adro poderão dar luz sobre as origens e estádios de fixação e, ou, povoamento.
Almendra, topónimo nitidamente árabe, quererá dizer-nos que teve, em certo período da história, fixação daquela gente infiel aos ideais cristãos? Qual o topónimo da terra antes da presumível influencia árabe? Talvez nunca o saibamos!

Flor


Flor da amendoeira do Douro.

O barco


O barco de pescador na Foz do Sabor.
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