“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

10 de julho de 2008

Tomar - Portugal

Portico Manuelino
Vista da fachada principal do Convento de Cristo




Claustros da Lavagem

Claustros do Cemitério




Convento de Cristo

Tomar - Portugal


Portico Manuelino


Escadaria de entrada


Convento de Cristo
Recinto conventual, que foi pertença, inicialmente da Ordem do Templo e passou, no reinado de D. Dinis, para a égide da Ordem de Cristo, é um dos principais monumentos da arquitectura nacional, onde todas as etapas estéticas, desde o século XII ao XVIII, se encontram ampla e profundamente documentadas. Em 1984 foi considerado património mundial pela UNESCO. Constituído por sete claustros e outros edifícios, contém no seu interior notáveis obras de arquitectura. Provavelmente o Claustro de D João III, o Claustro principal do Convento de Cristo, é a mais monumental e bela obra do Renascimento, levada a cabo pelo arquitecto Diogo de Torralva, a quem se deve também a construção de um outro monumento em Tomar, a Igreja de N. Senhora da Conceição. Os restantes são o Claustro das Lavagens e o Claustro de D. Henrique, que remontam à primeira metade do século XV. O Claustro de St.ª Bárbara é quase esmagado pela monumentalidade da Janela do Capítulo que se debruça sobre o mesmo. Restam os Claustros da Micha (1528), o Claustro das Hospedarias constituído por dois pisos (1541) e finalmente o Claustro dos Corvos. Não se podia deixar de destacar dois símbolos indissociáveis deste convento esplendoroso: a Janela do Capítulo e a Charola. Por todos estes motivos e pelo fabuloso passeio que proporciona uma visita a este enorme Convento, desfrutando de maravilhosas vistas sobre a cidade, é imprescindível passar demoradamente por este monumento e conhecer a sua história e os seus mistérios.

Tomar - Portugal




Castelo de Tomar


Fundado no século XII, depois de cuidadosa escolha de sítio, tinha a finalidade de ser cabeça da Ordem do Templo e de consolidar a posse de territórios reconquistados mas não seguros. Estudaram o assunto dois notáveis estrategos, companheiros de armas e e amigos - D. Afonso Henriques e Gualdim Pais, 2º Mestre da Ordem do Templo. Era necessário defender a velha estrada romana de Santarém a Coimbra e evitar aos muçulmanos possíveis travessias do Tejo, ameaças imediatas a Santarém e Lisboa. Aproveitou-se na construção muita pedra da cidade-morta de Além da Ponte, a Sellium romana, na margem fronteira do Nabão. Este castelo revela a mais avançada arquitectura militar da época, a que se realizava na Terra Santa, trazida por Gualdim Pais e outros cavaleiros Templários - duas cintas de muralhas, o emprego conjunto de torres redondas e cubelos, semelhanças de portas de muralhas, a maravilhosa Charola inspirada no Templo de Jerusalém. Em 1190, com o intuito de retomar Silves, o emir de Marrocos à frente de grande exército acrescido de tropas dos reis andaluzes, deixou cercada aquela grande praça algarvia e avançou para o norte, cruzou o Tejo, cercou Santarém com o rei D. Sancho I dentro, destroçou Torres Novas e Abrantes e dispunha-se a fazer o mesmo a Tomar. Mas ao fim de seis dias os Templários mantinham invicto o castelo, onde se refugiara a população, e causavam tremendas baixas aos mouros, principalmente quando estes conseguiram forçar a porta do sul e entrar aos milhares na cerca exterior. Num imediato contra-ataque os cristãos repeliram os islamitas com tal ímpeto que a porta do assalto e da fuga dos inimigos passou a ser conhecida como Porta do Sangue. Foram-se, mas antes arrasaram a vila. Mais tarde a Ordem dos Templários deu origem à Ordem de Cristo que viria a ser extinta em 1834, que acabou por transformar esta rara obra de arte em casas de aluguer, currais, refugio de ladrões. Do precioso recheio continua-se hoje sem nada saber.

Santuário de Fátima - Portugal



História das Aparições

A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.
Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco.
A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.
Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a "Senhora do Rosário" e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado "Segredo de Fátima".
Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.
Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de cinco milhões.



Santuário de Fátima - Portugal



Igreja da Santíssima Trindade
Igreja da Santíssima Trindade com 9000 lugares sentados.
Capela da Reconciliação (em subterrâneo)
Publicamos a versão definitiva em maqueta e algumas notas para sua interpretação.
Autoria: É autor do projecto da Igreja da Santissíma Trindade o Arquitecto Alexandros Tombazis. (Empresa: Meletitiki - Alexandros N. Tombazis and Associates Architects Ltd, Grécia)
1- Localização- Para quem sobe da Capelinha das Aparições, o G.E.C.A. situa-se na Praça Pio XII ou da Cruz Alta. Começa ao cimo do Recinto de Oração, onde está o Pórtico do Jubileu 2000, e termina rente à Avenida D. José Alves Correia da Silva, fechando assim o Recinto de Oração pelo lado sul.
2- Composição- O G.E.C.A. compõe-se de duas zonas principais.2.1. Zona da Reconciliação. É composta de:2.1.1. Uma área para peregrinos portugueses (a NO, lado direito de quem sobe da Capelinha das Aparições) com salão-capela de 600 lugares sentados e 32 gabinetes/confessionários.2.1.2. Uma área para peregrinos estrangeiros, (a SE, lado esquerdo de quem sobe da Capelinha das Aparições) com 2 capelas de 120 lugares cada e 32 gabinetes/confessionários.Nota: As 3 capelas da Reconciliação servirão também para outras celebrações.
2.1.3. Acessos: 2 escadas centrais paralelas (com espelhos de água ao fundo) e 2 rampas laterais.Nota: Esta zona é subterrânea o que permite que a Praça Pio XII seja usada como adro tanto do Recinto de Oração (como até agora) como do G.E.C.A.
2.2. Zona da igreja da Santíssima Trindade.2.2.1. Implantação da Igreja: Entre a Cruz Alta e a Avenida D. José Alves Correia da Silva.2.2.2. Dimensões: Forma um círculo de 125 m. de diâmetro, sem quaisquer colunas.A altura exterior ultrapassa levemente a actual colunata, permanecendo a torre da Basílica o elemento dominante.
2.2.3. Capacidade: Poderá conter 9000 fiéis sentados, com lugares reservados a pessoas com deficiência. Para assembleias até 3000 pessoas, o espaço da frente será separado do restante por uma divisória de 2 m. de altura.2.2.4. Comodidade e segurança: Tanto os acessos como o pavimento interior são em rampa, sem degraus. Um túnel para veículos sob a Av. D. José Alves Correia da Silva permitirá uma vasta praça para peões que poderão passar livremente da igreja para o Centro Pastoral Paulo VI.2.2.5. Entradas: Porta principal abrindo em vasto adro sobre o Recinto e 12 portas laterais, seis de cada lado. A porta principal será consagrada a Cristo e as laterais aos Apóstolos.Nota: O interior da igreja é iluminado com luz natural pelo tecto, através de janelas viradas para Norte (sheds).
2.2.6. Áreas complementares.
a) Acolhimento e sacristias, situam-se dos dois lados da entrada principal (invisíveis na maqueta).
b) Cabines para meios de comunicação social: no interior da igreja, com aberturas nas paredes laterais.
c) Camarins: por trás do presbitério, invisíveis na maqueta (admite-se que a igreja possa servir como espaço de evangelização).
d) Foyer: Espaço complementar a usar quando de encontros de evangelização ou outros eventos, situado no piso enterrado, junto dos pátios com espelhos de água.
e) Instalações técnicas (ventilação, aquecimento): subterrâneas, sob o corpo da igreja.
f) Instalações sanitárias (acessíveis aos peregrinos, a partir de fora): subterrâneas, à altura do fundo da igreja.

Santuário de Fátima - Portugal



Cruz Alta - Robert Schad - Alemanha

A bênção da Cruz Alta e das estátuas do adro da Igreja da Santísima Trindade decorreu ao final da tarde de 13 de Outubro 2007
A nova Cruz Alta do Santuário de Fátima foi erguida a 29 de Agosto 2007, dia em que a Igreja celebra o martírio de São João Baptista, o Precursor de Jesus Cristo.
A obra "Cruz Alta", no adro da Igreja da Santíssima Trindade, é da autoria do artista Robert Schad, da Alemanha, cuja proposta foi seleccionada no âmbito do concurso levado a cabo para a iconografia da Igreja da Santíssima Trindade.
É feita em aço corten, tem 34 metros de altura e 17 metros de largura, ao nível dos braços. Devido às grandes dimensões, a cruz chegou em peças separadas desde o dia 27.
Está assim substituída a antiga Cruz Alta, erguida no Santuário para marcar o encerramento do Ano Santo, a 13 de Outubro de 1951, e frequente ponto de encontro de muitos peregrinos.
Recorde-se que a Cruz Alta anterior, depois de restaurada, foi oferecida ao Santuário de Cristo Rei, em Almada. A inauguração do monumento da Cruz Alta em Cristo Rei ocorreu a 17 de Maio 2007.

Santuário de Fátima - Portugal


“Venite Adoremus Dominum” - Maria Loizidou - Chipre
“Venite Adoremus Dominum”, Vinde Adoremos o Senhor.
Escultura do pórtico de entrada da Igreja da Santíssima Trindade, da autoria da artista Maria Loizidou, do Chipre.

Santuário de Fátima - Portugal




Portas dos Apóstolos
Para além da porta principal da Igreja da Santíssima Trindade, a Porta de Cristo, o acesso ao interior da nova igreja do Santuário de Fátima é possível por doze portas laterais, seis de cada lado.
Cada porta é dedicada a um apóstolo

Santuário de Fátima - Portugal



Igreja da Santíssima Trindade
Entrada Principal - Porta Principal e Painéis Superiores Laterais - Pedro Calapez - Portugal

Santuário de Fátima - Portugal




Igreja da Santíssima Trindade


A parede de fundo do Presbitério da Igreja é da autoria P. Marko Ivan Rupnik, natural da Eslovénia.

Buçaco - Portugal





Palácio Hotel do Buçaco


O Palácio Real, último legado dos reis de Portugal situado na Mata do Buçaco (Luso, concelho da Mealhada), é um conjunto arquitectónico, botânico e paisagístico único na Europa onde está instalado actualmente o Palace Hotel do Bussaco, categorizado como um dos mais belos e históricos hotéis do mundo. Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1996.
Situado como que magicamente no interior da
Mata Nacional do Bussaco assemelha-se a uma Torre de Belém (Lisboa) rodeada de um extenso oceano verde, uma floresta mágica onde se encontram igualmente capelas, fontes, miradouros, uma Via Sacra e um Convento.
O edifício do actual hotel, em
estilo neomanuelino, está decorado com painéis de azulejos, frescos e quadros alusivos à Epopeia dos Descobrimentos portugueses, todos eles assinados por alguns dos grandes mestres das artes.
O edifício, projectado no último quartel do
século XIX pelo arquitecto italiano Luigi Manini, cenógrafo do Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, contou também com intervenções, em diferentes fases, dos arquitectos Nicola Bigaglia, Manuel Joaquim Norte Júnior e José Alexandre Soares. A estrutura exibe perfis da Torre de Belém lavrados em pedra de Ançã, motivos do claustro do Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa), alguns arabescos e florescências do Convento de Cristo (Tomar), alegando um gótico florido com episódios românticos em contraste com uma austera severidade monacal.
No seu interior, verdadeiro ambiente palaciano ornamentado com notáveis obras de arte de grandes mestres portugueses da época, desde a colecção de painéis de azulejos do mestre Jorge Colaço, evocando Os Lusíadas, os Autos de Gil Vicente e a Guerra Peninsular, graciosas esculturas de António Gonçalves e de Costa Mota, as admiráveis telas de João Vaz ilustrando versos da epopeia marítima de Luís Vaz de Camões, os frescos de António Ramalho ou as valiosas pinturas de Carlos Reis. O mobiliário, verdadeiro património museológico inclui peças portuguesas, indo-portuguesas e chinesas, realçadas por faustosas tapeçarias. Destaque ainda para o tecto mourisco, o notável soalho executado com madeiras exóticas e a galeria real.
Os jardins e parque envolvente, o
Convento de Santa Cruz do Bussaco, o Deserto monacal, o Sacromonte simbolizando Jerusalém e a paixão de Cristo, com os seus passos da Via Sacra, a Cruz Alta, as inúmeras ermidas e capelas, constituem o mais vasto conjunto arquitectónico edificado desde sempre pela Ordem dos Carmelitas Descalços; o Vale dos Fetos e seus lagos, a Fonte Fria com a cascata artificial, de forte influência italiana pela mão de D. Maria Pia, e os românticos miradouros, são lugares preenchidos como que por magia com um enquadramento perfeito para contacto chegado com a natureza.
Célebres também são os
pôres-do-sol nas Portas de Coimbra, em Santo Antão ou no Caifaz. O Museu Militar do Bussaco convida a uma interessante incursão no historial da Guerra Peninsular, com destaque para a batalha do Buçaco na qual, em 1810, as tropas anglo-lusas lideradas pelo Duque de Wellington derrotaram o exército napoleónico.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Buçaco - Portugal






Palácio Hotel do Buçaco
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