“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

18 de julho de 2008

Tomar - Portugal

Convento de Cristo
Janela Manuelina da Sala do Capitulo

Convento de Cristo - Claustro da Micha


CLAUSTRO DA MICHA: quadrangular, 4 alas abertas para o pátio por arcos plenos geminados e em asa de cesto, nos topos N. das alas E. e O., separados por fortes contrafortes, abóbada polinervada descarregando sobre colunas lisas com capitéis com volutas sob os 4 vértices do ábaco quadrado e em mísulas cónicas. No alçado N., a antiga portaria, de vão rectangular, entre colunas coríntias assentes em altos pedestais. Delimitado por edifícios em 2 pisos acima da galeria.

Convento de Cristo - Claustro dos Corvos


CLAUSTRO DOS CORVOS: quadrangular, 2 galerias de dupla arcada, separadas por contrafortes, que sobem até ao 3º piso, no alçado S. e O.; coberturas e suportes idênticos aos do claustro da Micha. Rodeiam a quadra 4 corpos de 3 pisos.


Convento de Cristo - Claustro da Hospedaria



CLAUSTRO DA HOSPEDARIA: quadrado, 4 galerias com arcadas duplas, separadas por contrafortes que acompanham o 2º registo, em que se abrem varandas, com colunas sustentando uma arquitrave corrida, à excepção da ala S., destruída; a O., uma 3ª varanda, com colunas jónicas e arquitrave; galeria inferior com abóbada semelhante à do claustro da Micha, galerias superiores forradas a madeira.


Tomar - Portugal

Convento de Cristo - Refeitorio


REFEITÓRIO: rectangular, com abóbada de berço, de nervuras formando caixotões quadrados; 2 janelas maineladas, rematadas por 2 vãos rectangulares rasgam a parede S., do lado da mata; 4 janelões rectangulares iluminam a sala do lado E.


Convento de Cristo - Cozinha



Tomar - Portugal

Convento de Cristo


Convento de Cristo - Claustro Principal



CLAUSTRO DE D. JOÃO III: quadrado com chanfros nos ângulos, 2 pisos com cobertura em terraço, rematado por balaustrada; 4 alas, com tramos alternadamente quadrados e rectangulares, com abóbadas de nervuras e caixotões, respectivamente, abrindo para a quadra por arcos de volta inteira, no 1º registo, serlianas no 2º; colunas monolíticas de fuste liso rematando lateralmente os tramos de arcaria e de arco e imposta, sustentando apenas os entablamentos; ordem dórica no 1º piso, jónica no 2º; os 4 ângulos mostram chanfradura recta, no 1º piso, convexa no 2º, rematados por 4 torreões, com escadas helicoidais a NE. e SO. Do primitivo claustro de Castilho, subsistem várias "engras", vãos rectangulares, nos cantos do claustro, com abóbada polinervada descarregando em pilastras. Na quadra central fonte barroca assente em plataforma octogonal.



Tomar - Portugal

Convento de Cristo - Sala do Capitulo


CASA DO CAPÍTULO: composta pela nave de planta rectangular e ábside poligonal, precedida por vestíbulo de planta quadrada; com forte embasamento do lado S. e meio soterrada do lado E., sem o piso divisório dos 2 primitivos espaços (capítulo dos freires em baixo, dos cavaleiros, em cima), sem cobertura; abóbada de nervuras sobre o vestíbulo, que comunica com a nave por arco geminado.


Convento de Cristo - Igreja



IGREJA: Planta composta por 2 corpos diferentes: a Charola, actual capela-mor, poligonal e a nave, rectangular, adossada a 2 das suas 16 faces, a O.. Volumes articulados com coberturas diferenciadas: em telhado de 16 águas na charola e 4 na nave. Contrafortes adossados aos ângulos das faces da charola, torre sineira a SE., frestas abertas em panos alternados, cachorrada na qual assenta murete rematado por merlões. O corpo da nave sobe em altura quase até ao coroamento da Charola, adaptando-se ao desnível do lado O., em 3 pisos, assentes num forte embasamento e delimitados por elementos decorativos manuelinos envolventes; 2 contrafortes salientes e moldurados, mais robustos nos vértices da fachada O. com as fachadas N. e S., revestidos por pujante decoração naturalista e emblemática manuelina, que também está presente nas molduras dos vãos que rasgam o pano murário, por vezes em associação com elementos platerescos. Interiormente a Charola, aberta para a nave por arco quebrado, é centrada por corpo octogonal, vazado de 8 arcos peraltados assentes em pilares maciços, com meias colunas adossadas às faces laterais, que recebem a descarga da abóbada anular sobre o deambulatório; na espessura dos muros exteriores rasgam-se capelas. Nave de 3 tramos cobertos por abóbadas polinervadas de combados, descarregando em mísulas com figurações emblemáticas em meio e alto relevo; coro-alto, em pedraria, definindo espaço de sub-coro, separado da nave por parede, com o pavimento bastante abaixo da nave, conhecido como Sala do Capítulo, com abóbada abatida, artesoada.




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