“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

4 de julho de 2008

Vouzela - Portugal






VOUZELA ... a princesa de lafões

Situada na Beira Alta, Vouzela é um dos 24 concelhos do distrito de Viseu, encontrando-se a Vila a 350 m de altitude na margem esquerda do Rio Vouga, tendo ao seu lado direito a Serra da Gralheira e à esquerda a Serra do Caramulo. Sede concelhia de doze freguesias, com a extensão de 193,7 Km2, e uma população que ronda os 11 916 habitantes, tendo na sua sede pouco mais de 1 485 habitantes, Vouzela está situada em pleno coração da Região de Lafões.A vila é pequena mas airosa: servida por boas vias de comunicação, ligada por camionagem a todo o concelho, possuindo transportes rápidos para os grandes centros e dotada de todas as infra-estruturas que tornam a vida cómoda e calma.As suas casas quinhentistas, a atestar o seu valioso passado, harmonizam-se com construções modernas surgidas em zonas novas e espalhadas por toda a vila.
Junto à vila há paisagens maravilhosas a impressionar o visitante: a estrada que nos leva à foz do Rio Zela tem um aspecto caracteristicamente alpino, com a esplêndida piscina natural que o Vouga ali nos proporciona. E o Monte do Castelo onde se localiza o magnífico Parque de Campismo, com todas as infra-estruturas que lhe proporcionam umas excelentes férias, para onde se vai numa estrada sinuosa de uns três quilómetros, permite-nos lançar a vista para um quadro estupendo, a conquistar o turista mais viajado, que dirá jamais ter visto igual beleza de tantos contrastes harmoniosos.

S. Pedro do Sul - Portugal





Termas de S. Pedro do Sul


A ocupação humana da zona das actuais Termas remonta a épocas muito remotas, que não será possível localizar com muita exactidão, no entanto as referências históricas existentes são notáveis, sendo de referir os testemunhos castrejos presentes, pela sua importância e representatividade, nas imediações deste espaço. Supõe-se que este terá sido o ponto de partida para que os romanos, conhecedores das propriedades curativas das águas minero-medicinais, iniciassem a construção do "Balneum", constituído por quatro estruturas designadas por "Tepidarium (banho de transição) Sudatarium (banho de vapor), Caldarium (banho de água quente) e Laconicum (estufa seca)".
A edificação do conjunto termal, na margem esquerda do rio Vouga, é atribuída aos Romanos, a comprovar temos não só o termo - "Balneum" denominação da qual proveio a palavra Banho, nome pelo qual ficou conhecido o lugar após a saída daqueles povos - como também a existência de importantes ruínas e vestígios arqueológicos. A realização de várias escavações arqueológicas, iniciadas em 1985, permitiram a descoberta de vários fustes e capitéis de grandes colunas jónicas, várias piscinas e numerosas medalhas com as efígies de Constantino e Trajano, bem como uma inscrição votiva ao Deus Mercúrio.
Com a queda e desmembramento do Império Romano segue-se um interregno na vida das Caldas Lafonenses, denominadas deste modo a partir do Séc.XII. Sabe-se que, depois desta data, foram frequentadas por ilustres figuras da corte portuguesa, de entre as quais se destaca D. Afonso Henriques, que em 1152 concedeu foral à Vila do Banho, elevando-a desta forma a concelho, mais tarde a “Couto do Reino” e, posteriormente a “Couto de Honra”. O concelho do Banho foi um dos mais antigos do reino e, sendo a terra mais antiga de Lafões, podemos deduzir que tenha sido, durante muito tempo, a sua capital.Em Setembro de 1169, o Rei Fundador já se encontrava em terras de Lafões, a fim de tratar a fractura que sofrera numa perna, após uma retirada precipitada, durante a Batalha de Badajoz. Aqui terão sido lavrados e aprovados documentos de extrema importância, referentes à organização e administração do reino. A presença de D. Afonso Henriques vai alterar grandemente o funcionamento e a vida das Caldas Lafonenses, a tal ponto que estas vão ficar associadas ao nosso primeiro soberano. Depois da vinda de D. Afonso Henriques e do êxito que as águas haviam produzido aos seus males, aumentou o número de nobres e plebeus, de ricos e pobres, que procuraram a cura para os seus achaques na água termal da “Vila do Banho”. Com D. Manuel I, as Caldas do Banho sofreram várias alterações e ao conjunto passa a chamar-se “Hospital Real das Caldas de Lafões”, devido à edificação de um Hospício, construído a mando do Rei Venturoso. Em 1515 foi dado, pelo monarca, novo e mais importante foral à Vila do Banho. Certo é que as Caldas Lafonenses obtiveram grande êxito e distinção com a cura do nosso primeiro Rei e com a posterior estadia de D. Manuel, no entanto o que as destaca e as impõe à consideração médica é, sem dúvida, o facto destas serem as primeiras Termas, do nosso país, a serem submetidas ao estudo científico de um médico.

S. Pedro do Sul - Portugal








S. Pedro do Sul


A área total deste concelho é de 348,68km2, distribuídos por 19 freguesias.Segundo os dados do I.N.E. (Instituto Nacional de Estatística) de 2001 o Concelho tem 19.083 habitantes.As vias de acesso a este concelho são a EN16, EN227, EN228 e a A25, consideradas na sua totalidade boas.Em relação aos estabelecimentos de ensino, existem 24 escolas de ensino Pré-escolar, 36 do 1º Ciclo, 1 C+S em S. Pedro do Sul e outra em Santa Cruz da Trapa, 1 escola secundária em S. Pedro do Sul e 1 escola profissional, onde se ministram vários cursos.O concelho possui Biblioteca Municipal, Bombeiros, Centro de Saúde, Correios, G.N.R., Pavilhão Desportivo, e várias Associações Recreativas, Culturais e Desportivas e Central de Camionagem.Dispõe ainda de uma repartição de Finanças, Cartório Notarial, Registo Predial, Comercial e Civil, Segurança Social, IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), Direcção Regional da Agricultura e Tribunal.Tem, também à disponibilidade 2 Parques Industriais assim designados:
Parque Industrial do Alto Barro - localizado na freguesia de Bordonhos e Carvalhais
Parque Industrial de Bordonhos - localizado em Bordonhos
As Termas de São Pedro do Sul - com dois balneários a funcionar todo o ano - são as mais frequentadas da Península Ibérica.
A Zona montanhosa do concelho proporciona ao visitante visões de deslumbrante beleza natural, para além do tipicismo de várias povoações milenares.A simpatia das gentes, o encanto paisagístico, a qualidade hoteleira, a boa gastronomia e a fama das suas águas termais fazem da "Sintra da Beira" um local obrigatórios de romagem turística e/ou curativa.

Aveiro - Portugal






História de Aveiro


"No documento de doação testamentária efectuada pela condessa Mumadona Dias, ao mosteiro de Guimarães em 26 de Janeiro de 959, consta a referência a
"Suis terras in Alauario et Salinas", sendo esta a mais antiga forma que se conhece do topónimo Aveiro.
No século XIII, Aveiro foi elevada à categoria de vila, desenvolvendo-se a povoação à volta da igreja principal, consagrada a S. Miguel e situada onde é, hoje, a Praça da República, vindo esse templo a ser demolido em 1835.
Mais tarde, D. João I, a conselho de seu filho, Infante D. Pedro, que, na altura, era donatário de Aveiro, mandou rodeá-la de muralhas que, já no século XIX, foram demolidas, sendo parte das pedras utilizada na construçào dos molhes da barra nova.
Em 1434, D. Duarte concedeu à vila privilégio de realizar uma feira franca anual que chegou aos nossos dias e é conhecida por Feira de Março.
Em 1472, a filha de Afonso V, Infanta D. Joana, entrou no Convento de Jesus, onde viria a falecer, em 12 de Maio de 1490, efeméride recordada actualmente, no feriado municipal. A estada da filha do Rei teve importantes repercussões para Aveiro, chamando a atenção para a vila e favorecendo o seu desenvolvimento.
O primeiro foral conhecido de Aveiro é manuelino e data de 4 de Agosto de 1515, constando do Livro de Leituras Novas de Forais da Estremadura.
A magnífica situação geográfica propiciou, desde muito cedo, a fixação da população, sendo a salinagem, as pescas e o comércio marítimo factores determinantes de desenvolvimento.
Em finais do século XVI, princípios do XVII, a instabilidade da vital comunicação entre a Ria e o mar levou ao fecho do canal, impedindo a utilização do porto e criando condições de insalubridade, provocadas pela estagnação das águas da laguna, causas estas que provocaram uma grande diminuição do número de habitantes - muitos dos quais emigraram, criando póvoas piscatórias ao longo da costa portuguesa - e, consequentemente, estiveram na base de uma grande crise económica e social. Foi, porém e curiosamente, nesta fase de recessão que se construiu, em plena dominação filípina, um dos mais notáveis templos aveirenses: a igreja da Misericórdia.
Em 1759, D. José I elevou Aveiro a cidade, poucos meses depois de ter condenado, ao cadafalso, o seu último duque, título criado, em 1547, por D. João III.
Em 1774, a pedido de D. José, o papa Clemente XIV instituiu uma nova diocese, com sede em Aveiro.
No século XIX, destaca-se a activa participação de aveirenses nas Lutas Liberais e a personalidade de José Estêvão Coelho de Magalhães, parlamentar que desempenhou um papel determinante no que respeita à fixação da actual barra e no desenvolvimento dos transportes, muito especialmente, a passagem da linha de caminho de ferro Lisboa-Porto, obras estas de capital importância para o desenvolvimento da cidade, permitindo-lhe ocupar, hoje em dia lugar de topo no contexto económico nacional."
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