“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

15 de junho de 2009

Barcelos - Portugal


PAÇOS DOS CONDES DE BARCELOS

Barcelos - Portugal


PELOURINHO DE BARCELOS
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Também denominado "Picota", localiza-se junto à Igreja Matriz de Barcelos e é constituído por uma base robusta, fuste de recorte octogonal e um remate em ",gaiola" muito ornamentada, ao gosto do Gótico final. A sua cronologia deverá situar-se entre o fim do séc. XV e o início do séc. XVI.

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EDIFICIO DA CÂMARA MUNICIPAL
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Este edifício é o resultado de uma série de anexações, reformas, acrescentos, a partir do núcleo dos velhos paços do concelho, a que a grande remodelação e ampliação, iniciada em 1849 procuraram dar uma certa unidade.
Este edifício aglomera o antigo Hospital do Espirito Santo que no século XIV serviu de posto de assistência dos peregrinos a Santiago de Compostela. Existem também vestígios da antiga Capela de Santa Maria do século XIV. Do século XV é a torre e a Casa da Câmara , enquanto que os vestígios da Igreja da Misericórdia datam de 1593.
Po outro lado os vestígios do Hospital da Misericórdia remontam aos Séculos XVII/XVIII, enquanto que os Paços do concelho, datam de finais do século XIX e do início século XX.
Todas estas faces da vivência e história deste(s) edifício(s) foram-lhe devolvidas já nos nossos dias través de uma exemplar acção de valorização e restauro.

Barcelos - Portugal

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IGREJA MATRIZ DE BARCELOS
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A sua construção deve-se a D. Pedro, 3º conde de Barcelos, entre 1325 e 1328, estando as suas armas patentes nas arquivoltas do portal principal. No entanto as obras continuaram pelo menos até 1382. Foi o 9º conde, D. Fernando, que conseguiu que o arcebispo de Braga instituísse a Colegiada de Barcelos, em 1464. Foi ampliada no séc. XV e XVI e, posteriormente, no séc. XVIII. A frontaria, bastante transformada ao longo dos séculos, resulta, na sua parte superior, de um restauro recente, quando lhe foi acrescentada a rosácea e a torre sineira, mantendo o seu portal gótico, que contém ainda alguns motivos românicos.
No interior duas imagens da padroeira, N. Sr.ª da Assunção, sendo a mais recente do séc. XVIII. A imagem da Sr.ª da Franqueira, coroada e com o Menino ao colo, em madeira, obra gótica de meados do séc. XV. Outra Senhora de pedra ançã, com véu na cabeça e corpo sinuoso, data do séc. XIV, embora o Menino que tem ao colo seja posterior. O órgão data do séc. XVIII, assim como os azulejos que cobrem as paredes.
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PAÇOS DOS CONDES DE BARCELOS

É um castelo apalaçado característico dos fins da Idade Média, construído na primeira metade do séc. XV, por D. Afonso, 8º Conde de Barcelos, 1º duque de Bragança. As suas 4 chaminés com altos canudos simbolizavam a casa mais rica de Barcelos.
Faltam às ruínas de hoje algumas partes importantes deste castelo apalaçado, tais como a torre que se prolongava sobre a entrada da ponte e 3 das 4 chaminés com canudos altos.
A sua ruína ter-se-á iniciado a partir do séc. XVIII.
Instalado neste espaço, o Museu Arqueológico de Barcelos foi criado oficialmente em 1920. Já antes desta data se utilizava a área das ruínas do Paço dos Condes para guardar peças lícitas de cariz arqueológico que eram encontradas por todo o concelho, de épocas muito distintas, fruto de achados ocasionais ou provenientes do desmantelamento de monumentos arquitectónicos. Do seu espólio destaca-se ainda o Cruzeiro do Galo, ex-libris de Barcelos.

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