“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

5 de fevereiro de 2009

Douro ...



Aspectos rurais do Douro...

Cachão da Valeira (Baleira)...


Local do antigo Cachão da Baleira

Cachão da Valeira“A primeira grande obra de navegabilidade do Douro foi, entre 1780 e 1791, a demolição do Cachão da Valeira, uma cascata com 7 metros de altura, numa garganta rochosa do rio, que era intransponível pela navegação. As primeiras tentativas de destruir o cachão foram em 1530. Depois, nos séc. XVII e XVIII, nos reinados de D. Pedro II e D. João V, fizeram-se vários estudos para a demolição. E em 1779, a Companhia Geral da Agricultura e Vinhas do Alto Douro recebe autorização de D. Maria I para cobrar impostos sobre o vinho, aguardente e vinagre transportados pelo rio Douro, desde que fossem aplicados em obras para a navegabilidade do rio. A demolição do Cachão e o alargamento do rio, foram feitos com mais de 4300 tiros dados debaixo de água. Em 1789, os primeiros barcos começaram a subir e a descer o rio com segurança e em 1791, a obra foi dada como concluída.A partir daí o Douro tornou-se navegável até Barca d'Alva, o que permitiu a expansão das vinhas no Douro Superior até à fronteira espanhola. Mesmo assim, foi aqui que 70 anos depois da demolição do cachão, morreu afogado o Barão de Forrester, que conhecia bem todos os “pontos” complicados do rio.Conta a história que no mesmo barco ia também a D. Adelaide Ferreira, a “Ferreirinha” (aquela da casa do Vesúvio que o Nautilus mostrou no outro dia), e que só não se afogou porque usava saias de balão que a mantiveram a flutuar. “

Barragem da Valeira - S. João da Pesqueira - Portugal

Uma conservação à Eclusa de Navegação


Eclusa de Navegação

Eclusa é uma obra de engenharia hidráulica que consiste numa construção que permite que barcos subam ou desçam os rios ou mares em locais onde há desníveis (barragem, quedas de água ou corredeiras).
Eclusas funcionam como degraus ou elevadores para
navios: há duas comportas separando os dois níveis do rio. Quando a embarcação precisa subir o rio ela entra pela comporta da eclusa à jusante e fica no reservatório (ou caldeira), que é, então, enchido com água elevando a embarcação para que possa atingir o nível mais alto, à montante. Quando a embarcação precisa descer o rio ela entra pela comporta da eclusa a montante e permanece no reservatório enquanto ele é esvaziado, descendo a embarcação até o nível mais baixo do rio. As comportas abrem-se para a entrada do navio. Observe que a água está ao mesmo nível do lado do navio. Após a entrada, a câmara da eclusa será esvaziada e o navio estará ao nível das águas da comporta ao fundo. Seu objetivo é, portanto, permitir a navegação. Um dos processos de enchimento do reservatório pode ser gravitacional, de modo que não é necessário o uso bombas d'água e motores.

Barragem da Valeira - S. João da Pesqueira - Portugal


Barragem da Valeira

A Barragem da Valeira está situada em Portugal.
O Aproveitamento Hidroeléctrico da Valeira localiza-se imediatamente a jusante da curva que se segue à garganta excepcionalmente apertada do
rio Douro, conhecida por Cachão da Valeira, cerca de 6 km a montante da foz do rio Tua e a cerca de 9 km da vila de São João da Pesqueira, do distrito da Viseu.
A sua barragem cria uma
albufeira que se estende por 36 km e que, à cota de retenção máxima (105,00 m), tem uma capacidade total de 81.000.000 m³. Em exploração normal apenas são utilizados 12.000.000 m³ correspondentes à retenção entre as cotas 105,00 m e 103,50 m. Este empreendimento foi o terceiro a entrar em serviço no Douro Nacional, em 1976.
Tem uma potência instalada de 216
MW e produz em média 801 GWh/ano. O Aproveitamento da Valeira é constituído por um bloco de construção, junto da margem direita, que inclui a central, uma Barragem-Descarregador, situada sensivelmente a meio do vale, separada daquela pelo muro Barragem-Central, onde se encontra instalada uma eclusa de peixes do tipo Borland e uma eclusa de navegação, na continuidade da barragem, junto do encontro da margem esquerda e ainda uma subestação localizada na margem direita a jusante da barragem.
A barragem é de
betão, é do tipo gravidade alijeirada por meio de uma grande galeria na base, estando a crista e o paramento de jusante adaptados à soleira descarregadora dividida em 5 portadas, equipadas com comportas segmento e que no seu conjunto permitem uma vazão máxima de 18.000 m³/s. Uma destas comportas está equipada com um volet com a capacidade de 70 m³/s. No muro Barragem-Central está implantada uma Descarga Auxiliar de Meio Fundo, com capacidade máxima de 280 m³/s. A Central, com uma nave principal de dimensões 78x19,2x30,3 m, está equipada com 3 Grupos Geradores, alimentados por Circuitos Hidráulicos independentes e constituídos por turbinas Kaplan de 83.656 kW, acopladas a alternadores trifásicos de 80 MVA.
A Subestação de Transformação, estabelecida numa plataforma contígua à Central, está equipada com 3
transformadores trifásicos de 80 MVA, de razão de transformação 10/240 kV, dispostos em celas separadas por paredes de betão e com três linhas de saída para ligação à Rede Eléctrica Nacional (REN), uma delas através do Parque de Linhas do Aproveitamento de Picote.
Origem: Wikipédia

Foz do rio Sabor - Moncorvo - Portugal


À descoberta das terras do Douro... Ao passar pela foz , é obrigatório provar as migas de peixe, o peixe frito, cuzinhado de uma maneira especial. Estas especialidades sao pescados no rio Sabor e dos quais se destacam o barbo, a boga, o escalo, a emguia, a carpa, o achegã e etc...

Gotas...

Somos todos GOTAS na imensidão dos Oceanos...

Barragem do Pocinho - Vila Nova de Foz Côa - Portugal


Barragem do Pocinho
A Barragem do Pocinho está localizada no distrito da Guarda, município de Vila Nova de Foz Côa, junto à aldeia do Pocinho, em Portugal e é propriedade da EDP.
O Aproveitamento Hidroeléctrico do Pocinho fica situado sensivelmente a meio do troço delimitado pelas confluências dos rios
Côa e Sabor.
A sua albufeira, à cota máxima de retenção normal de 125,50 m, estende-se ao longo de 40 km e tem uma capacidade total de 83.070.000
, sendo apenas de 12.240.000 m³ o volume utilizável em exploração normal. Este aproveitamento, o mais a montante do troço nacional do Douro, entrou em serviço em Março de 1983, tendo sido o quarto a ser realizado no referido troço.
A barragem do Pocinho é constituída essencialmente por uma central, implantada junto da
margem esquerda, por uma Barragem-Descarregador na continuidade daquela e separada dela pelo muro Barragem-Central, onde se integra uma eclusa de peixes, do tipo Borland e por uma eclusa do canal de navegação do Douro no encontro direito da barragem, com um comprimento de cerca de 90 m e uma largura de 12,1 m. A jusante da central, na encosta da margem esquerda, encontra-se a subestação.
A Barragem é de
betão, do tipo Gravidade alijeirada por meio de uma grande galeria na base. O descarregador principal, equipado com 4 comportas segmento, está dimensionado para uma vazão máxima de 15 000 m³/s. O aproveitamento dispõe ainda de uma descarga auxiliar instalada no muro Barragem-Central, com uma capacidade de vazão de 310 m³/s. Uma das comportas do descarregador principal está equipada com um volet, dimensionado para um caudal de 70 m³/s. A Central, com uma nave principal de dimensões 84x21x31 m, está implantada junto da margem esquerda.
A capacidade instalada é de 186
MW e a produção média anual de 534 GWh. Está equipada com 3 grupos geradores constituídos por turbinas Kaplan de eixo vertical, de 57.600 kW, acopladas a alternadores trifásicos de 62 MVA. Os três grupos geradores possuem circuitos hidráulicos de adução e restituição independentes.
No topo da central está instalada a sala de comando e outras salas para serviços e equipamentos auxiliares. A subestação de transformação está equipada com 3
transformadores trifásicos, 10/240 kV, de 62 MVA e está ligada por uma linha à subestação da Rede Eléctrica Nacional, localizada na margem direita.
Origem: Wikipédia
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