“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

21 de dezembro de 2008

Folgosa do Douro - Armamar - Portugal

5º Passeio BTT das Vindimas – Folgosa do Douro - Armamar

5º Passeio BTT das Vindimas na Folgosa. Organizado pela Associação Desportiva e Cultural da Folgosa do Douro.

Folgosa do Douro - Armamar - Portugal


5º Passeio BTT das Vindimas – Folgosa do Douro - Armamar



Bom Jesus do Monte - Braga - Portugal

Parque Natural do Bom Jesus do Monte

Desport0

A Parque Natural do Bom Jesus do Monte, não é só um local religioso. Pode também ser o local ideal para a pratica de desporto. Desta feita, destacamos o campo de ténis que se encontra a disposição de todos os que visitam o Parque.

Passeios

Aproveite e dê um passeio a pé ou a cavalo pelo Monte do Bom Jesus, respire, cheire, caminhe pelos seus trilhos, calmamente, é como se o tempo abrandasse, escute o som da água que corre no lago e aproveite para dar uma volta de barco.

Bom Jesus do Monte - Braga - Portugal

Santuário


A uns Kms de Braga, levanta-se majestosa a estância turístico - religiosa do Bom Jesus, em que a natureza e a arte "dão mutuamente as mãos" para fazerem dela um verdadeiro ex-libris da cidade dos Arcebispos.
As origens da estância do Bom Jesus remontam ao principio do século XIV, quando alguém - talvez a seguir à batalha do salado (1340) - decidiu colocar uma cruz no alto da encosta do monte Espinho. Bem depressa esta cruz foi abrigada por uma ermida, que se tornou meta de peregrinação por parte dos Bracarenses e de outros fiéis das redondezas. Tal ermida esteve anexa à paroquia de Tenões. Em 1629, um grupo de devotos da


Santa Cruz do Monte resolveu construir uma confraria a que foi dado o nome de Confraria do Bom Jesus do Monte, a sua finalidade era tudo fazer para o engrandecimento deste centro de peregrinação.
Pouco a pouco foi ganhando corpo a ideia de transformar a ermida da Santa Cruz do Monte um Espinho num grandioso monumento em honra da paixão de Cristo.
De 1629 a 1722 foi-se abrindo um caminho sinuoso e íngreme nas margens do qual se construíram capelas em forma de pequenos nichos, que lembram aos peregrinos os diversos passos do Calvário. A partir de 1722, com o Arcebispo de Braga D. Rodrigo de Moura Teles, projectou-se e começou-se a realizar um grande plano, que acabou por redundar no Santuário do Bom Jesus do Monte actual.
Tratava-se de restaurara e reedificar, aqui, em Braga a cidade de Jerusalém, para que os cristãos que não podiam peregrinar até à Palestina pudessem fazer aqui a sua peregrinação aos lugares santos, revivendo as cenas da Paixão do Senhor.
O adro da Igreja projectado por Carlos Amarante em 1784, apresenta 8 estátuas, que representam personagens que intervieram na condenação, paixão e morte de Cristo; a Igreja tem planta de cruz latina.
A estância do Bom Jesus não se limita a ser uma estância religiosa, embora o aspecto religioso a caracterize profundamente, é também uma estância turística.
Nela o peregrino e o turista encontram um ambiente que convida ao descanso e ao recolhimento através da sua mata frondosa e dos seus hotéis.
O peregrino e o turista também encontram no Bom Jesus ocasião para uma sã diversão.

http://bomjesus.net/

Amarante - Portugal

Cidade de Amarante



Tudo indica que Amarante deve a sua origem aos povos primitivos que demandaram a serra da Aboboreira (habitada desde a Idade da Pedra), embora se desconheça com exactidão o nome dos seus fundadores. Dá-se como certo, porém, que a urbe ganhou importância e visibilidade com a chegada de S. Gonçalo (1187-1259), nascido em Tagilde-Guimarães, que aqui se fixou depois de peregrinar por Roma e Jerusalém.
Em tempos não muito longínquos, o concelho de Amarante pertencia administrativamente à província do Minho, fazendo fronteira com os concelhos de Celorico de Basto (N), Gestaço (E), Gouveia (S) e Santa Cruz de Riba Tâmega (O). Com as reformas administrativas liberais do séc. XIX desapareceram os municípios de Gouveia, Gestaço e Santa Cruz de Ribatâmega, tendo o de Amarante recebido a maioria das suas freguesias. Desde então o concelho estende-se por uma área de 301,5 quilómetros quadrados, a que correspondem, hoje, 40 freguesias, 18 ao longo da margem direita do rio Tâmega e 22 da margem esquerda, ocupando uma posição de destaque na região do Douro-Tâmega.Tem uma população de 59 638 habitantes e uma densidade populacional de 197,8 habitantes por quilómetro quadrado. Rico em termos paisagísticos, para o que contribuem decisivamente as serras do Marão e Aboboreira e o rio Tâmega, o concelho de Amarante reúne também um conjunto notável de edifícios e monumentos. No Centro Histórico da cidade merecem referência a Ponte, o Convento e Igreja de S. Gonçalo, as Igrejas de S. Pedro e S. Domingos, a Casa da Cerca e o Solar dos Magalhães. Fora da urbe, o destaque vai para os Paços do Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, o Mosteiro de Travanca e para o românico das igrejas de Mancelos, Jazente, Freixo de Baixo, Gatão ou Gondar. As festas grandes em Amarante, em honra de S. Gonçalo, acontecem no primeiro fim de semana de Junho. O feriado municipal tem lugar a 8 de Julho. No concelho, na área do artesanato, o destaque para o barro negro de Gondar, a cestaria, as rendas e os bordados, as mantas e as meias de lã.

http://www.cm-amarante.pt/

7 de dezembro de 2008

Aveiro - Portugal

Ria de Aveiro
Canal Central

A Ria de Aveiro estende-se, pelo interior, paralelamente ao mar, numa distância de 47 km e com uma largura máxima de 11 km, no sentido Este-Oeste, desde Ovar até Mira
A Ria é o resultado do recuo do mar, com a formação de cordões litorais que, a partir do séc. XVI, formaram uma laguna que constitui um dos mais importantes e belos acidentes hidrográficos da costa portuguesa.
Abarca 11 000 hectares, dos quais 6 000 estão permanentemente alagados, desdobra-se em quatro importantes canais ramificados em esteiros que circundam um sem número de ilhas e ilhotes.
Nela desaguam o Vouga, o Antuã e o Boco, tendo como única comunicação com o mar um canal que corta o cordão litoral entre a Barra e S. Jacinto, permitindo o acesso ao Porto de Aveiro, de embarcações de grande calado.
Rica em peixes e aves aquáticas, possui grandes planos de água locais de eleição para a prática de todos os desportos náuticos.
Ainda que tenha vindo a perder, de ano para ano, a importância que já teve na economia aveirense, a produção de sal, utilizando técnicas milenares, é, ainda, uma das actividades tradicionais mais características de Aveiro, havendo, actualmente, dezenas de salinas em laboração.
Muito especialmente no Norte da Ria, os barcos moliceiros, embarcações únicas e de linhas perfeitas, ostentando polícromos e ingénuos painéis decorativos continuam a apanhar o moliço fertilizante de eleição, bem dentro dos mais exigentes e actuais parâmetros ecológicos, que transformou solos estéreis de areia em ubérrimos terrenos agrícolas.

Aveiro - Portugal

Vários aspectos da Ria de Aveiro

Aveiro Portugal

Gentes de Aveiro


6 de dezembro de 2008

Batalha - Portugal

Mosteiro de Santa Maria da Vitória

Pormenor do interior da igreja

O Mosteiro da Batalha é o símbolo mais marcante da Dinastia de Avis. Construído por iniciativa de D. João I, na sequência de um voto à Virgem, caso vencesse a Batalha de Aljubarrota (1385), as obras iniciaram-se logo no ano seguinte, sob direcção do arquitecto português Afonso Domingues. Dessa fase resultou grande parte das estruturas da Igreja e duas alas do Claustro de D. João I.
Em 1402 o projecto sofreu uma mudança radical, sendo a direcção das obras assumida por Mestre Huguet, arquitecto estrangeiro, provavelmente catalão, que dotou o Mosteiro da Batalha de uma matriz gótica flamejante. A este período corresponde o abobadamento dos espaços da Igreja e da Sala do Capítulo, a construção da Capela do Fundador e, ainda, o início das obras das Capelas Imperfeitas. Pelos meados do século XV, construiu-se o Claustro de D. Afonso V, obra de Fernão de Évora, e que se filia no Gótico afonsino, corrente que rejeita a exuberância do estilo flamejante em benefício de linhas simples e austeras. No reinado de D. Manuel fecharam-se as janelas das galerias do claustro e retomaram-se as obras das Capelas Imperfeitas, projecto que se prolongou até à década de 30 do século XVI, já com a inclusão de elementos renascentistas, e que foi depois abruptamente abandonado pelas solicitações de outros monumentos no país, designadamente o Mosteiro dos Jerónimos.

Depois de um longo interregno, o Mosteiro da Batalha viria a ser objecto de novas obras - estas já de restauro - a partir de 1840. Durante mais de cinquenta anos o Mosteiro foi sistematicamente restaurado segundo critérios de retorno forçado à traça medieval, facto que não permite hoje um melhor conhecimento deste monumento durante a Idade Moderna. Em 1980, transitou das Finanças para a tutela do Ministério da Cultura, sendo dotado com um quadro de pessoal próprio, e três anos depois inscrito pela UNESCO na lista de Património Mundial. Aqui funcionam duas oficinas de cantaria e de vitral, iniciativas que se fundem com os objectivos mais amplos de investigação e divulgação do próprio monumento; na Batalha conserva-se, ainda, o mais importante núcleo de vitrais medievais portugueses, com uma campanha da primeira metade do século XV na Capela-Mor, e outra já da segunda década de Quinhentos na Sala do Capítulo. O Mosteiro acolhe, ainda, o arquivo e o espólio vitralístico da oficina de Ricardo Leone.

Batalha - Portugal

Mosteiro de Santa Maria da Vitoria em Batalha
Capelas imperfeitas

O Panteão de D. Duarte, também conhecido por Capelas Imperfeitas, foi planeado tendo em conta uma leitura rigorosa do testamento de D. João I, optando aquele monarca por criar o seu próprio espaço funerário. Assim, D. Duarte deu início à edificação de uma rotunda atrás da cabeceira. De qualquer modo, as obras, também conduzidas por Huguet, não foram terminadas, uma vez que a sua edificação terá começado sensivelmente em 1434, tendo o monarca falecido quatro anos depois, deixando-as incompletas. Mas o traçado estava certamente delineado e as obras dos reinados seguintes foram lentamente tentando rematar o edifício, tendo porém ficado por fazer o principal: o lançamento da grande abóbada central. Ao contrário do que se possa julgar, esta operação não levantaria grandes problemas técnicos visto que o vão a cobrir pouco maior era do que o existente na Sala do Capítulo.
Tratava-se, efectivamente, de um edifício com um corpo central octogonal e entrada a eixo (articulada com a cabeceira por um átrio abobadado), à volta do qual se dispunham sete capelas radiantes. Nascendo dos grandes maciços polistilos que conformam a estrutura, levantar-se-ia um corpo octogonal provido de grandes janelões, abobadado e devidamente escorado em arcobotantes, previsto para configurar um amplo espaço de planta centrada completamente unificado. As capelas existentes abrem-se para o recinto através de grandes arcos quebrados acairelados, possuindo cada uma delas um coro recto e um topo prismático de três faces, com um só janelão de dois lumes em cada face e cobertura de abóbada nervurada. Entre as capelas, servindo de reforço, abrem-se seis pequenas áreas de planta triangular, sem acesso, mais baixas que as capelas e decoradas exteriormente com um janelão.
Nas capelas foi dado um acabamento posterior e mais cuidado à que se destinava a receber o mausoléu de D. João II e D. Leonor, tendo as obras sido patrocinadas pela rainha. A data desta intervenção é difícil de determinar, podendo ser bastante tardia. De qualquer modo, a decoração deste trecho atinge proporções verdadeiramente assombrosas, sendo um exemplo único no gótico português. As nervuras são acaireladas, com nervos secundários de função apenas escultórica, mas com pequenas chaves em cúspide invertida, decoradas com motivos vegetalistas trepanados, sendo as chaves maiores rendilhadas, apresentando, por sua vez, as armas reais e o «corpo de empresa» de D. João II (o pelicano) e da Rainha D. Leonor (o camaroeiro).

O Panteão de D. Duarte, também conhecido por Capelas Imperfeitas, foi planeado tendo em conta uma leitura rigorosa do testamento de D. João I, optando aquele monarca por criar o seu próprio espaço funerário. Assim, D. Duarte deu início à edificação de uma rotunda atrás da cabeceira. De qualquer modo, as obras, também conduzidas por Huguet, não foram terminadas, uma vez que a sua edificação terá começado sensivelmente em 1434, tendo o monarca falecido quatro anos depois, deixando-as incompletas. Mas o traçado estava certamente delineado e as obras dos reinados seguintes foram lentamente tentando rematar o edifício, tendo porém ficado por fazer o principal: o lançamento da grande abóbada central. Ao contrário do que se possa julgar, esta operação não levantaria grandes problemas técnicos visto que o vão a cobrir pouco maior era do que o existente na Sala do Capítulo.
Tratava-se, efectivamente, de um edifício com um corpo central octogonal e entrada a eixo (articulada com a cabeceira por um
átrio abobadado), à volta do qual se dispunham sete capelas radiantes. Nascendo dos grandes maciços polistilos que conformam a estrutura, levantar-se-ia um corpo octogonal provido de grandes janelões, abobadado e devidamente escorado em arcobotantes, previsto para configurar um amplo espaço de planta centrada completamente unificado. As capelas existentes abrem-se para o recinto através de grandes arcos quebrados acairelados, possuindo cada uma delas um coro recto e um topo prismático de três faces, com um só janelão de dois lumes em cada face e cobertura de abóbada nervurada. Entre as capelas, servindo de reforço, abrem-se seis pequenas áreas de planta triangular, sem acesso, mais baixas que as capelas e decoradas exteriormente com um janelão.
Nas capelas foi dado um acabamento posterior e mais cuidado à que se destinava a receber o mausoléu de
D. João II e D. Leonor, tendo as obras sido patrocinadas pela rainha. A data desta intervenção é difícil de determinar, podendo ser bastante tardia. De qualquer modo, a decoração deste trecho atinge proporções verdadeiramente assombrosas, sendo um exemplo único no gótico português. As nervuras são acaireladas, com nervos secundários de função apenas escultórica, mas com pequenas chaves em cúspide invertida, decoradas com motivos vegetalistas trepanados, sendo as chaves maiores rendilhadas, apresentando, por sua vez, as armas reais e o «corpo de empresa» de D. João II (o pelicano) e da Rainha D. Leonor (o camaroeiro).

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