“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

20 de abril de 2008

O Palácio da Pena - Sintra - Portugal






O Palácio da Pena


O Palácio da Pena. ou «Castelo da Pena» como na gíria popular é mais conhecido, constitui o mais completo e notável exemplar da arquitectura portuguesa do Romantismo. Está situado num dos cumes fragosos da Serra de Sintra e integra-se de modo inesperadamente feliz no seu tecido natural de verdura e penedia, atestando as potencialidades estéticas do projecto. O Palácio remonta a 1839, quando o rei consorte D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha (1816-1885) adquiriu as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena e iniciou a sua adaptação a palacete, segundo a sua apurada sensibilidade de romântico.

Chamado a dirigir as obras, o Barão de Eschewege levou à pratica as intenções revivalistas do soberano, erguendo em torno das ruínas entretanto restauradas um magestoso «pastiche» inspirado nos palácios e castelos da Baviera. Fantasiosa em extremo, a fábrica arquitectónica da Pena colhe nos «motivos» mouriscos, góticos e manuelinos da arte portuguesa muito da sua inspiraçáo, bem como no espírito Wagneriano dos Castelos Schinkel do Centro da Europa. Notar que, do anterior convento do século XVI foram preservados o claustro manuelino e na capelal um célebre retábulo renascentista do escultor Nicolau Chanterene.

Palácio Nacional de Sintra - Sintra - Portugal




Palácio Nacional de Sintra



Localizado na
freguesia sintrense de São Martinho, o Palácio Nacional de Sintra (também conhecido como Palácio da Vila) foi palácio real e é hoje propriedade do Estado português, que o utiliza para fins turísticos e culturais. É um palácio urbano, cuja construção iniciou-se no século XV, sendo o autor desconhecido.
Apresenta traços de arquitectura
medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica. É considerado um exemplo de arquitectura orgânica, de conjunto de corpos aparentemente separados, mas que fazem parte de um todo articulado entre si, através de pátios, escadas, corredores e galerias.
O Palácio foi utilizado pela família real portuguesa praticamente até ao final da
Monarquia, em 1910.

Evolução
Foi reedificado no
século XV por D. João I, apesar da existência de um outro palácio mais rudimentar que terá sido doado pelo rei D. João I ao conde de Seia, em 1383, voltando para a posse real pouco depois.
Em
1489 foi iniciada uma campanha de obras que visaram aligeirar a massa da construção e enriquecer a decoração interior, aplicando-lhe azulejos andaluzes. Entre 1505 e 1520 ergueu-se a chamada ala manuelina e, em 1508, teve início a construção da Sala dos Brasões.
Durante o reinado de
D. João III (meados do século XVI), edificou-se o espaço entre as alas joanina e manuelina. No século XVII, sob a orientação do conde de Soure, procedeu-se a obras de alteração e ampliação e, entre 1683 e 1706 (reinado de D. Pedro II), renovaram-se as pinturas dos tectos de alguns compartimentos.
Em
1755 foram realizadas importantes obras de restauro, no seguimento dos danos causados pelo terramoto, e edificada a ala que vai do Jardim da Preta ao Pátio dos Tanquinhos. Nova campanha de decoração foi levada a cabo em 1863.
Nos últimos anos do regime monárquico foi a residência de verão da rainha-mãe
D.Maria Pia de Sabóia, a última habitante régia do Paço da Vila de Sintra. Aqui tiveram lugar várias recepções oferecidas pela rainha-mãe aos estadistas que visitavam o seu filho, como o Imperador da Alemanha, Guilherme II ou o Presidente Loubet de França, entre outros.
O palácio foi classificado como
Monumento Nacional em 1910.

Palácio Nacional de Sintra - Sintra - Portugal




Douro - Portugal




Cascata na margem direita do Douro - Douro Superior - Portugal



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