“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

13 de junho de 2008

Fundação da Casa de Mateus - Vila Real - Portugal








APRESENTAÇÃO



A Fundação da Casa de Mateus é uma das instituições culturais mais activas do país. A sua acção desenvolve-se a nível regional, nacional e internacional.
Entre outras actividades regulares a Fundação organiza e acolhe concertos, seminários, cursos de aperfeiçoamento - principalmente na área da música - e exposições de artes plásticas.
Em 1980 foi instituído o prémio de literatura D. Dinis que galardoou ao longo dos anos os mais prestigiados escritores portugueses.Em conjunto com o Conselho de Reitores das Universidades Públicas, a Fundação preside, desde 1986, ao Instituto Internacional Casa de Mateus de que são membros e co-fundadores todas as universidades públicas e academias científicas portuguesas. É membro fundador de duas redes internacionais : a Rede de Tradução Colectiva de Poesia Viva (1991) e a Rede de Centros Culturais Instalados em Locais Históricos (1992). Desde 1996, a Fundação é membro da rede mundial de Residências de Artistas, Resartis.

Fundação da Casa de Mateus - Vila Real - Portugal






HISTÓRIA

A Casa de Mateus foi edificada durante a primeira metade do século XVIII por António José Botelho Mourão (1688-1746), 3º Morgado de Mateus. A capela foi terminada pelo seu filho: D. Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1798).
A Casa de Mateus é uma edificação barroca de planta rectangular, estruturada em dois corpos laterais, implantados no sentido noroeste/sudeste, e ligadas entre si, ao nível das fachadas posterior e principal, por duas alas que lhe são perpendiculares, conferindo ao conjunto uma grandiosidade e beleza de raro efeito plástico e arquitectónico.

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MISSÃO

A Fundação da Casa de Mateus foi instituída em 1970 por D. Francisco de Sousa Botelho de Albuquerque, Conde de Mangualde, Vila Real e Melo, e tem por fins estatutários a preservação da casa, o estudo do seu arquivo e a promoção de actividades culturais, científicas e pedagógicas.

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JARDINS


Nos anos trinta do século XX a 2ª Condessa de Mangualde manda plantar os jardins a sul da Casa com desenho de Gomes de Amorim

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JARDINS


Jardins de bucho, com desenho de Paulo Bensliman



JARDINS


Nos anos cinquenta do século XX, D. Francisco de Albuquerque planta o túnel de cedros que cobre a escadaria nascente, e constrói do seu lado norte três tanques com desenho de António Lino

Vila Real - Portugal



Edifício dos Paços do Concelho



Monumento a Carvalho Araújo


Nas margens do Rio Corgo, um dos afluentes do Douro, a cidade de Vila Real ergue-se a cerca de 450 metros de altitude, numa região que revela indícios de ter sido habitada desde o Paleolítico. Vestígios de povoamentos posteriores, como o Santuário Rupestre de Panóias, denunciam com segurança a presença dos romanos na região, mas os tempos que se seguiram, durante as invasões bárbaras e sobretudo muçulmanas, impuseram um despovoamento gradual que só terminou com a aproximação do séc. XII, com a outorga em 1096 do foral de Constantim de Panóias, pelo Conde D. Henrique.
Em 1289, por foral de D. Dinis (o primeiro dado por este monarca a Vila Real) é fundada a pobra de Vila Real de Panóias, que viria a transformar-se na cidade de hoje.
O êxito da povoação então fundada comprova-se com a evolução do número de moradores: dos cerca de 480 habitantes de 1530, Vila Real passa para cerca de 3.600 em 1795. Este crescimento deve-se em grande parte a uma localização geográfica privilegiada, entre o litoral e o interior, com ligações ao Porto, Chaves, Bragança e terras do Sul.
Nos sécs. XVII e XVIII Vila Real consolida o epíteto de “Corte de Trás-os-Montes”, que havia ganho com a presença dos nobres que aqui se fixaram por influência da Casa dos Marqueses de Vila Real, presença ainda hoje visível nas inúmeras pedras-de-armas que atestam os títulos de nobreza dos seus proprietários.
Como povoação mais importante em Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real adquiriu o estatuto de capital de província e, já neste século, na década de 20, viu reconhecido o seu peso económico, demográfico e administrativo com dois actos de grande relevo: a criação da Diocese em 20 de Abril de 1922 e a elevação a cidade em 20 de Julho de 1925.
Actualmente, Vila Real vive uma fase de crescente desenvolvimento, a nível industrial, comercial e dos serviços, com relevo para a saúde, o ensino, o turismo, etc, apresentando-se como local de eleição para o investimento externo.

Vila Real - Portugal






Sé de Vila Real

A Igreja de S. Domingos, constituída como Sé da Diocese de Vila Real e monumento classificado afecto ao IPPAR, é parte de um antigo grande Convento da Ordem dos Domínicos edificado no século XV, por iniciativa de D. João I. A autorização da sua edificação data de 20 de Novembro de 1421. A torre, a tribuna, o retábulo do altar-mor e a capela-mor datam do século XVIII. Em 1924 é sagrada como Catedral da nova Diocese de Vila Real.


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