“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

9 de fevereiro de 2008

Portugal - Douro - Uva Tinta e Branca - Ink and White Grape.



Castas tradicionais de uvas portuguesas da Região do Douro

Das principais castas encontradas na Região Demarcada do Douro podem destacar-se as seguintes:

-Touriga Nacional
-Touriga Franca
-Tinto Cão
-Tinta Barroca
-Tinta Roriz


Características Gerais:

Touriga Nacional: É a casta mais nobre mas de pouca produção. É rica em polifenois e compostos aromáticos;
Touriga Franca: Tem produção regular e adapta-se bem a vários tipos de solos. Os seus taninos são bem equilibrados e os aromas frutados;
Tinto Cão: Não apresenta grande potencial aromático, tem menor intensidade corante e estrutura mais leve que as outras castas;
Tinta Barroca: É uma casta delicada, pouco agressiva, rica em fenois e dando ao vinho aromas persistentes. Requer terrenos fundos e com alguma humidade;
Tinta Roriz: É uma casta de alta qualidade e produtividade que se dá em solos ricos e temperaturas médias। O vinho resultante é de menor intensidade corante e o aroma é forte e complexo. Os seus taninos dão ao vinho uma certa adstringência, força e agressividade.

English: Varieties of traditional Portuguese grapes from the Douro Region Of the main varieties found in Demarcated Region of the Douro can highlight the following: - Touriga Nacional - Touriga Franca - Red Dog - Tinta Barroca - Tinta Roriz General Characteristics: Touriga Nacional: It is the variety most noble but of little production। It is rich in polyphenols and aromatic compounds; Touriga Franca: Have regular production and adapts itself well to many types of soil। Its tannins are well balanced and frutados aromas; Red Dog: No presents great potential aromatic, it has less intensity dye structure and lighter than the other varieties; Tinta Barroca: It is a caste delicate, little aggressive, rich in fenois giving the wine aromas and persistent. Requires land funds and with some moisture; Tinta Roriz: It is a variety of high quality and productivity that occurs in soil rich and average temperatures. The resulting wine is of lesser intensity dye and scent is strong and complex. Its tannins give the wine a certain astringency, strength and aggressiveness.

Portugal - Douro - Vinhas do Douro - Douro Wines.





Portugal - Douro - Vinhas do Douro.




Douro - Portugal - Vinha típica do Douro - Vine typical of the Douro।







REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

Situada no nordeste de Portugal, na bacia hidrográfica do Douro, rodeada de montanhas que lhe dão características mesológicas e climáticas particulares, a região estende-se por área total de cerca de 250 000 ha, estando dividida em três sub-regiões naturalmente distintas, não só por factores climáticos como também sócio - económicos.

Essas características existentes na região do Douro são condicionadoras do aproveitamento económico dos recursos naturais e das actividades aí desenvolvidas.
Antigamente, era apenas no Alto Douro que a cultura da vinha tinha grande expansão, sendo nessa altura a designação de " Alto Douro " adoptada pelos autores para se referirem à zona vinhateira que hoje é o Baixo e o Cima Corgo.
Um dos limites originais de demarcação separava o Alto Douro do Douro Superior, na zona do Cachão da Valeira. Esta divisão devia-se a um acidente geológico (o monólito de granito existente no rio que impedia a navegação do Rio Douro para montante desse obstáculo).Era visível a diferença entre as duas zonas, bastando verificar o desenvolvimento mais notório da cultura da vinha no Alto Douro.
Posteriormente, com a remoção do bloco de granito no reinado de D. Maria, a cultura da vinha estendeu-se para leste, embora continuando a representar no Douro Superior uma importância menor do que no Alto Douro.
Com a reforma administrativa de 1936, a própria região do Alto Douro passou a ser designada por Baixo Corgo e Alto Corgo, servindo esta subdivisão também para diferenciar os vinhos produzidos numa ou noutra sub-região.
A áera de vinha assume maior importância no Baixo Corgo, onde ocupa cerca de 29,9% da área desta sub-região, que se estende desde Barqueiros na margem Norte e Borrô na margem Sul até à confluência dos rios Corgo e Ribeiro de Temilobos com o Douro
O Cima Corgo estende-se para montante até ao Cachão da Valeira, tendo menor importância a área cultivada de vinha. O Douro Superior prossegue até à fronteira com Espanha.

Estrutura Fundiária
A vinha ocupa na região uma área efectiva de cerca de 15,4 % da área total.
A área de vinha é trabalhada por aproximadamente 33 000 viticultores, possuindo cada um deles, em média, cerca de l ha de vinha. São os pequenos produtores que têm um grande peso na produção de Vinho do Porto.
As pequenas parcelas estão presentes em toda a região, localizando-se as grandes explorações sobretudo no Douro Superior.


Os Solos
No que toca ao material originário dos solos, a maior parte da Região Demarcada, em particular ao longo do vale do Douro e seus afluentes, pertence à formação geológica do complexo xisto - grauváquico ante - ordovício, com algumas inclusões de uma formação geológica de natureza granítica, envolvente. Os solos são assim na sua quase globalidade derivados de xistos daquele complexo e distribuem-se por dois grupos fundamentais:
(I) - Solos onde a influência da acção do Homem é muito marcada, durante os trabalhos de arroteamento e terraceamento que antecede a plantação da vinha, nomeadamente através de mobilizações profundas com desagregação forçada da rocha e consequente aprofundamento do perfil e modificações na morfologia original, acrescida da incorporação de fertilizantes. Constituem a grande maioria da área ocupada por vinha e designam-se, segundo a legenda da FAO/UNESCO (1988), por Antrossolos áricos. Nestes solos, o perfil é constituído por um horizonte Ap (antrópico) com espessura variável segundo a profundidade de surriba (1,00m a 1,30 m ) e a localização do terraço, geralmente bastante pedregoso, seguido da rocha (R); habitualmente o horizonte Ap é subdividido em duas camadas, a primeira, de 25 cm, resultante dos grangeios anuais da vinha e a segunda desde aí até à rocha; distribuem-se por duas subunidades principais - dístricos e êutricos, consoante a reacção ácida ou próxima da neutralidade.
(II) - Um outro grupo constituído por unidades - solo onde a acção do Homem foi mais suave, onde o solo conservou o seu perfil original, com modificações apenas na camada superficial. Neste grupo e seguindo igualmente a legenda atrás referida, distinguem-se três unidades principais:
(a) Leptossolos - unidade - solo dominante na área não ocupada com vinha sendo constituída por solos que têm como característica principal a presença de rocha dura a menos de 30 cm de profundidade; geralmente de perfil ACR, ou em menor extensão ABwCR, distribuídos por três Sub - unidades - líticos (os mais delgados); dístricos (ácidos); úmbricos (ácidos e ricos em
matéria orgánica, nas partes mais altas); e em menor escala, êutricos (pouco ácidos, com alguma expressão no Douro Superior);
(b) Cambissolos - solos com espessura superior a 30 cm e em regra constituídos por uma sequência de horizontes ABwCR, com a presença de horizonte câmbico (Bw); distribuem-se por duas subunidades dominantes - dístricos e êutricos (como referido para os Leptossolos);
(c) Fluvissolos - São solos derivados de depósitos aluvionares recentes, localizados em superfícies de deposição de sedimentos. Ocupam uma área restrita, ocorrendo a maior mancha no Vale da Vilariça; subdividem-se igualmente em dístricos e êutricos, de acordo com a sua reacção, à semelhança do referido anteriormente.
No que se refere a características físico-químicas dos solos: (i) dominam as texturas franco - arenosa fina e franco - limosa, com elevada quantidade de elementos grosseiros nos Antrossolos, tanto à superfície como no perfil, o que confere protecção contra a erosão hídrica, boa permeabilidade às raízes e à água e elevada absorção de energia radiante com consequências positivas na maturação e na diminuição da amplitude térmica diurna; (ii) baixos teores de matéria orgânica da região। (1,5%); (iii) predominância de reacção ácida (pH H2O entre 4,6 a 5,5) e, em menor escala, pouco ácida (pH H2O entre 5,6 a 6,5), em ambos os casos com baixos valores de cálcio e magnésio de troca; (iv) valores geralmente muito baixos a baixos em fósforo extraível (<50>

O Clima
A individualidade do Douro deve-se à sua localização, sendo grande a influência que exercem as serras do Marão e de Montemuro, servindo como barreira à penetração dos ventos húmidos de oeste. Situada em vales profundos, protegidos por montanhas, a região caracteriza-se por ter invernos muito frios e verões muito quentes e secos.
A precipitação, distribuída assimetricamente, varia com regularidade ao longo do ano, com valores maiores em Dezembro e Janeiro (nalguns locais em Março), e com valores menores em Julho ou Agosto. Nos meses mais chuvosos, a precipitação tem valores entre 50,6 mm (Barca d'Alva - Douro Superior) e 204,3 mm (Fontes - Baixo Corgo); nos meses menos chuvosos, os valores de precipitação oscilam entre 6,9 mm (Murça - Cima Corgo) e 16,2 mm (Mesão Frio - Baixo Corgo). Em termos de valores anuais, estes variam entre 1 200 mm (Fontes) e 380 mm (Barca d'Alva), podendo dizer-se que a quantidade de precipitação decresce de Barqueiros até à fronteira espanhola.
A exposição ao sol, factor fisiográfico de grande importância na caracterização climática de qualquer região, reveste-se no Douro de redobrado interesse já que permite uma melhor compreensão do comportamento da vinha nas diferentes situações. A margem norte do rio está sob a influência de ventos secos do sul, estando a margem sul exposta aos ventos do norte, mais frios e húmidos, e a uma menor insolação. A temperatura do ar é mais alta nos locais expostos a sul do que nos locais expostos a norte. As temperaturas médias anuais variam entre 11,8 e 16,5 ºC. Os valores máximos das temperaturas médias anuais distribuem-se ao longo do Rio Douro e dos vales dos seus afluentes, em especial os da margem direita (nomeadamente rio Tua e ribeira da Vilariça). Relativamente às amplitudes térmicas diurnas e anuais, verifica-se que têm maior valor em Barca d'Alva e menor valor em Fontelo, facto que é explicado pela distância ao mar.

Casa Fundação Eça de Queiroz - House Foundation Eça de Queiroz।





Eça de Queiroz



José Maria de Eça de Queirós (Póvoa de Varzim, 25 de Novembro de 1845Paris, 16 de Agosto de 1900) é por muitos considerado o melhor escritor realista português do século XIX. Foi autor, entre outros romances de importância reconhecida, de Os Maias e O crime do Padre Amaro

Biografia
José Maria de Eça de Queirós nasceu numa casa da praça do Almada na
Póvoa de Varzim, no centro administrativo da cidade; foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde . Filho de José Maria Teixeira de Queirós e de Carolina Augusta Pereira d'Eça.
Com dezasseis anos foi para
Coimbra estudar Direito, tendo aí sido amigo de Antero de Quental. Seus primeiros trabalhos, publicados como um folhetão na revista "Gazeta de Portugal", apareceram como colecção, publicada depois da sua morte sob o título Prosas Bárbaras. Em 1869 e 1870, Eça de Queirós viajou ao Egipto e visitou o canal do Suez que estava a ser construído, que o inspirou em diversos dos seus trabalhos, o mais notável dos quais o Mistério da estrada de Sintra, em 1870, e A relíquia, publicado em 1887. Em 1871 foi um dos participantes das chamadas Conferências do Casino.
Quando foi despachado mais tarde para
Leiria para trabalhar como um administrador municipal, escreveu sua primeira novela realista da vida portuguesa, O Crime do Padre Amaro, que apareceu em 1875. Aparentemente, Eça de Queirós passou os anos mais produtivos de sua vida em Inglaterra, como cônsul de Portugal em Newcastle e em Bristol. Escreveu então alguns dos seus trabalhos mais importantes, A Capital, escrito numa prosa hábil, plena de realismo. Suas obras mais conhecidas, Os Maias e O Mandarim, foram escritas em Bristol e Paris respectivamente. Seu último livro foi A Ilustre Casa de Ramires, sobre um fidalgo do séc XIX com problemas para se reconciliar com a grandeza de sua linhagem. É um romance imaginativo, entremeado com capítulos de uma aventura de vingança bárbara ambientada no século XII, escrita por Gonçalo Mendes Ramires, o protagonista. Trata-se de uma novela chamada A Torre de D. Ramires, em que antepassados de Gonçalo são retratados como torres de honra sanguínea, que contrastam com a lassidão moral e intelectual do rapaz.
Morreu em
1900 em Paris. Seus trabalhos foram traduzidos em aproximadamente 20 línguas.
Foi também o autor da
Correspondência de Fradique Mendes e A Capital, obra cuja elaboração foi concluída pelo filho e publicada, postumamente, em 1925. Fradique Mendes, aventureiro fictício imaginado por Eça e Ramalho Ortigão, aparece também no Mistério da Estrada de Sintra।

A Fundação Eça de Queiroz

A Fundação Eça de Queiroz é uma instituição de vocação cultural, sem fins lucrativos, sediada na região de Ribadouro, cujos objectivos são: - Divulgação nacional e internacional da figura de Eça de Queirós; - Preservação da componente museológica de Tormes; - Fomento e animação da vida cultural da região, com privilégio das áreas dos estudos e desenvolvimento local, da viticultura ao turismo rural.

Tormes situa-se na freguesia de Santa Cruz do Douro, concelho de Baião, ao Km 81/82 da EN 108 (Porto-Régua).



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