“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

31 de maio de 2008

Ucanha - Tarouca - Portugal





Ponte e Torre fortificada (do séc. XII)

Ucanha

Património, Tradição e Cultura - Aldeias e Vilas Históricas

Sede de concelho até às reformas liberais, Ucanha fica situada nas margens irregulares do rio Varosa e pertencia ao couto do convento cisterciense de Salzedas. Aqui vale a pena visitar a ponte-torre fortificada (dp séc. XII), monumento muito raro em Portugal e ainda o pelourinho (do séc. XVII), a igreja matriz e as ruínas românicas (no local da Abadia Velha), que atestam a existência de estruturas de um templo românico.
Tem como pontos de interesse o pelourinho, datado do século XVII, a Igreja Matriz, a Ponte e a Torre, dos séculos XII, e as ruínas românicas, no local da Abadia Velha, que declaram a existência de estruturas de um templo românico. A ponte fortificada, monumento muito raro em Portugal, merece só por si uma atenta visita.

Ucanha - Tarouca - Portugal






Torre fortificada (do séc. XII)

Ucanha - Tarouca - Portugal

Moinho de água

Rio Varosa

Ucanha - Tarouca - Portugal






Ponte fortificada do séculos XII

28 de maio de 2008

O Expresso do "DOURO" - Douro - Portugal






O Expresso do "DOURO" - Douro - Portugal






O Expresso do "DOURO" - Douro - Portugal






Comboio Turístico da linha do Douro
A Linha do Caminho de Ferro do Douro constitui sem dúvida o mais belo trajecto ferroviário em Portugal, sendo o comboio quase o único meio de poder apreciar as belas paisagens que se nos apresentam, desde a Pala ao Pocinho. Viajando em Comboio Histórico nas carruagens recuperadas do início do século, poderá não só apreciar devidamente estes belos panoramas, mas também reviver as condições em que os nossos avós viajavam nessa época.
Da Livração à Régua podemos apreciar a acidentada descida para o Douro com muitos túneis e pontes, que termina na espectacular vista do rio na zona da Pala.
Passando pela Régua, Pinhão e Tua, são visíveis inúmeras quintas produtoras de Vinho do Porto, seguindo a linha para o Pocinho, passando próximo da Barragem da Valeira com as suas abruptas gargantas. A linha atravessa em seguida para a margem esquerda através de uma imponente ponte metálica e até ao fim da viagem a paisagem é mais vasta, dando a vinha lugar à oliveira.

S. João da Pesqueira - Portugal



Miradouro de São Salvador do Mundo - Santuário Duriense
Património Natural, Arqueológico e Etnográfico

S. João da Pesqueira - Portugal


Miradouro São Salvador do Mundo


São Salvador do Mundo, ou o Ermo, é um notável acidente paisagístico que regista a admiração e devoção humanas desde épocas longínquas, inserido numa área classificada como Patirmónio da Humanidade. Neste local são bem notórios os dados comprovativos da romanização do território do actual Concelho de S. João da Pesqueira, se bem que a ausência de escavações arqueológicas tenha até agora impedido a avaliação da sua correcta dimensão e enquadramento. São Salvador do Mundo proporciona ao visitante mais atento vestígios da presença humana desde a Pré-História.

Miradouro de S. Salvador do Mundo - S. João da Pesqueira - Portugal




24 de maio de 2008

Sé Catedral de Viseu - Viseu - Portugal






Sé Catedral de Viseu
“A Sé Catedral, entendida no seu todo revela-se como um harmonioso conjunto, resultado de sucessivas intervenções de diferentes construtores, que na estrutura da igreja deixaram as marcas do seu tempo. A base arquitectónica da Catedral remonta aos séculos XIII-XIV, em estilo Românico-Gótico, tendo-se arrastado a construção por vários séculos. A sua estrutura de planta latina, cujos muros dos braços desiguais ainda subsistem, sustentados por robustos contrafortes, traduz essa linguagem, de um românico tardio e evocativo. Numa das mais “compostas” praças de Portugal, impõe-se a fachada principal, onde se pode ler o vocabulário românico na antiga Torre do Cartório, hoje Torre do Relógio. A outra torre, chamada Torre dos Sinos, adjacente ao Museu de Grão Vasco, é apenas uma evocação desse tempo, uma reedificação que substitui a inicial, que ruiu devido a um forte temporal em Fevereiro de 1635. O corpo central da fachada que hoje se pode contemplar (substitui frontispício manuelino que existiu até 1635), é fruto do labor do arquitecto João Moreno, cujo nome está ligado à cidade de Salamanca. A linguagem arquitectónica utilizada tem inspiração nos retábulos maneiristas, de vocabulário sóbrio e equilibrado, dividida que está a fachada em três registos horizontais, onde se rasgam 6 nichos que albergam as imagens dos 4 Evangelistas, de S. Teotónio (ao centro) e no registo superior, a imagem de Nossa Senhora da Assunção. Interiormente, é um espaço que convida ao recolhimento e a uma comunhão mais perfeita com a divindade, uma vez que a mística de outros tempos continua presente, apelando aos sentidos. Compõe-se o interior de três naves, onde cada tramo é definido por volumosos pilares com colunelos adossados, interrompidas pelos braços do transepto e pela leitura da capela-mor, feita em profundidade. A cobertura das naves é conseguida por uma das mais peculiares e emblemáticas abóbodas assim construídas, a chamada “abóboda de nós”, terminada em 1513 e mandada fazer por D. Diogo Ortiz de Vilhegas. A capela-mor, modificada no século XVIII, recebeu então o retábulo de estilo joanino, um magnífico labor de talha, com uma linguagem rica e exuberante. Um espaço com uma ambiência barroca que é completado com o esplêndido cadeiral de pau-preto e castanho dourado, cujo risco se deve a Gaspar Ferreira. O tecto da capela-mor é em abóboda de berço, de tijolo, pintada em grotesco. Do século XVIII são ainda os altares colaterais, que possuem magnifica imaginária de madeira e os dois púlpitos gémeos, que se encontram na nave central. No topo desta, foi recentemente colocado um novo altar, da autoria do Arquitecto Luís Cunha. No século XVIII foi reformada e azulejada a sacristia, de 1574. Acostado à face sul da catedral, o claustro inferior, (designado de claustro de D. Miguel da Silva), data do século XVI e é uma das mais exímias construções desse tempo, um espaço amplo e humanizado; só no século XVIII é que a galeria superior foi acrescentada, aberta através de colunas em estilo dórico e com cercadura de balaustrada de pedra. Este claustro superior dá acesso à Varanda ou Passeio dos Cónegos, com traço arquitectónico à italiana, nacionalidade do seu autor Francesco Cremona. Merece referência, pela beleza e cronologia, um curiosíssimo portal Românico-Gótico, que existe no topo oriental da ala norte do Claustro (inferior) e que liga ao corpo da igreja. Foi posto a descoberto em 1918, e assim se pode contemplar o portal, constituído por quatro colunas de cada lado, sustentando as arquivoltas de granito dourado mesclado com um toque de sanguínea, e decorado com bolas e folhagem estilizada. Sobre os capitéis figuram peculiares aves, com simbologia inerente. Na parte superior deste portal está um pequeno nicho com escultura de pedra da Virgem com o menino. Neste espaço de oração e contemplação, existem ainda várias capelas, que acolhem diferentes devoções.

Viseu - Portugal




Museu de Grão Vasco

Descrição:
Contíguo à catedral, do lado norte, fica um majestoso edifício em granito, o antigo Paço dos Três Escalões, actualmente Museu de Grão Vasco. A sua principal colecção é constituída por um conjunto notável de pinturas de retábulo, proveniente da Catedral e de igrejas da região, da autoria de Vasco Fernandes (c 1475 – 1542), o Grão Vasco. Nesta galeria expositiva constam também preciosos óleos e desenhos do grande Columbano, as telas de mestres como Malhoa, Alfredo Keil, Soares dos Reis, Bonvalot, Marques de Oliveira, António Carneiro, Silva Porto, António Ramalho, Sousa Lopes…; são dezenas e dezenas de outros tantos artistas nacionais e até estrangeiros, como Madrazo e Benlliure. O Museu de Grão Vasco tem ainda miniaturas, porcelanas, mobiliário, estofos, esculturas, jóias, numismática e outros primores e preciosidades de Património Nacional.

Serviços:
Acolhimento (Loja e Cafetaria/Restaurante) • Exposição permanente • Serviços Educativos

Horário:
3ª Feira – 14:00h – 18:00h 4ª Feira a Domingo 10:00h – 18:00h

Dia de Encerramento:
À Segunda e nos feriados de 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro

Preços:
Bilhete normal – 3,00 euros Descontos: Cartão-jovem – 1,20 euros Jovens (15 – 25 anos), Reformados, Professores de qualquer grau de ensino – 1,50 euros Bilhete de Família (famílias com 2 ou + filhos) – 50% de desconto sobre o preço do ingresso de um dos pais acompanhantes Isenções: Entrada gratuita aos Domingos e feriados até às 14:00 Membros da APOM, ICOM, Academia Nacional de Belas Artes, Academia de Ciências e Academia Portuguesa de História (devidamente credenciados), Mecenas institucionais (nos respectivos museus), Membros das Associações dos Amigos de Museus (nos respectivos museus), Funcionários e Serviços dependentes, Crianças até aos 14 anos, Professores e Alunos integrados em visitas de estudo.

Viseu - Portugal



Igreja da Misericórdia


Época deconstrução:

Data provável: 1510
Cronologia:1510


Descrição:
Igreja de beleza faustosa, enquadra o lado poente da praça que se estende a seus pés. Esta obra parece assumir o espírito da arquitectura do século XVIII, onde se verifica um forte ecletismo e, apesar da predominância do estilo Rocaille, transparece a arquitectura chã. Desenvolvida num registo horizontal, a fachada da Misericórdia apresenta um corpo central que se impõe, de maior altura, rematado por um frontão ondulante, coroado este por uma cruz; o desenho do frontão é acompanhado pela empenha que enquadra as armas reais. No centro deste corpo festivo abre-se o imponente portal, enquadrado por uma varanda com balaustrada e que comporta três grandes janelas que dão acesso ao coro alto. Nos panos laterais, divididos por pilastras e impondo uma certa simetria, rasgam-se duas janelas de sacada com balaústres, de cada lado, a que correspondem dois portais de singela moldura. Uma elegante balaustrada remata os corpos laterais, e sobre estes erguem-se as torres sineiras de corochéus aligeirados pelo chanfro do granito, conferindo ao edifício uma ténue verticalidade. A Igreja, no seu interior, desenvolve-se em volumes diferenciados. Apresenta uma única nave e capela-mor, separados estes dois espaços por um arco cruzeiro, que se impõe pela nobre estrutura que termina num frontão curvo, decorado ricamente com motivos festivos. Data do século XIX. Os panos murários, tanto da capela-mor como da nave, são rasgados por portas e janelas de sacada com balaustrada, atenuando-se assim uma certa sobriedade e austeridade deste interior neoclássico. A linguagem deste estilo está também representada nos retábulos que datam do século XIX. Facilmente se identificam nestes retábulos elementos do vocabulário arquitectónico, como por exemplo o predomínio das linhas direitas e a contenção decorativa. No trono do retábulo-mor, qual trono eucarístico, assenta a imagem de Nossa Senhora da Misericórdia, que protege um par de pobres ajoelhados a seus pés, obra do século XVIII. Na nave, ainda se encontra a banqueta do órgão Barroco, recentemente destruído por um incêndio.


Viseu - Portugal





Alguns solares e monumentos da cidade de Viseu
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