A origem de Alter do Chão poderá ser atribuída a um povoado romano, fundado a partir de um aglomerado da Idade do Ferro em Alter Pedroso.De Abelterium, cidade romana que vem referenciada no Itinerário de Antonino Pio, terá provavelmente nascido Alter do Chão. No reinado de D. Sancho II, o Bispo da Diocese da Guarda D. Vicente, propôs “restaurar e povoar Alter”, atribuindo-lhe o 1º Foral no ano de 1232. D. Afonso III com o objectivo de incentivar o povoamento, manda reconstruí-la e terá concedido novo Foral em 1249. D. Dinis atribui-lhe dois Forais em anos consecutivos, o último data de 25 de Março de 1293 e conferia-lhe todos os privilégios de Santarém.Em 1359, D. Pedro I mandou edificar o actual Castelo e confirma-lhe, através de nova carta de Foral os privilégios anteriores.D. João I, Mestre da Ordem de Avis, cede em senhorio a D. Nuno Álvares Pereira, passando os bens para a Casa de Barcelos e posteriormente para a Casa de Bragança, fundada pelo casamento de D. Beatriz, filha do Condestável com D. Afonso, filho bastardo do progenitor da Ínclita Geração.O Foral de Leitura Nova, foi-lhe atribuído a 1 de Junho de 1512 no decurso da nova reforma mandada efectivar por D. Manuel.Do período quinhentista as construções que subsistem mostram a vitalidade e importância que a vila tomou.São deste período o Chafariz Renascentista, Igreja de Nossa Senhora da Alegria e a Janela Geminada, na Rua General Blanco.Prova evidente do desenvolvimento que Alter alcançou no período Barroco, e do qual se pode orgulhar, são as várias construções civis e religiosas de entre elas algumas imponentes, das quais se destacam: Coudelaria de Alter, mandada construir por D. João V em 1748 por iniciativa do Príncipe D. José, para a produção do cavalo Lusitano, cujo destino era a Arte Equestre, muito em voga nas cortes daquela época; o Palácio do Álamo, Igreja do Senhor Jesus do Outeiro, Igreja do Convento de Santo António e os chafarizes da Barreira e dos Bonecos.
30 de agosto de 2008
Alter do Chão - Portugal
Castelo residência mandado construir por D. Pedro I em 1359. Planta quadrangular com torres e cubelos cilíndricos coroado de ameias, coruchéus cónicos e portais góticos, torre de menagem quadrada. Pertence à Casa de Bragança e está classificado como monumento nacional
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