“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”

2 de junho de 2009

Morte no asfalto...


O Ouriço-cacheiro
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Porquê uma morte tão cruel numa qualquer estrada?
Sem saber o que é uma estrada ou caminho, sem saber se vou passar numa via ou num prado, sou um animal, um bicho simpático, engraçado, inofensivo e lerdo.
Tenham mais cuidado nas estradas, se poderem evitar o atropelamento destes bichinhos agradecemos...
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Nome Científico: Erinaceus europaeus
Comprimento: 22,5 a 27,5cm
Cauda: 2 cm
Peso: 400 a 1200 g
Longevidade: 5 anos
Distribuição: Espécie selvagem presente em Portugal.
Estatuto: Não ameaçada
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O ouriço-cacheiro é maior insectívoro da nossa fauna, com um comprimento do corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg de peso máximo, sendo o valor mais habitual os 700 g.
É facilmente identificado por ter o dorso coberto de espinhos longos e aguçados, de cor acastanhada e com bandas escuras nas extremidades. A cauda é muito pequena, as orelhas são igualmente pequenas e a cabeça encontra-se bem destacada do corpo.
A cabeça e a superfície ventral são densamente cobertas de pêlos. Tem um sentido de visão pouco desenvolvido, ao contrário da audição e do olfacto. Quanto sente perigo enrosca-se, expondo os espinhos como armas de defesa. Hiberna entre Novembro e Março.
É um animal solitário e territorial, de hábitos essencialmente nocturnos, podendo ser observado nas últimas horas do dia e ao amanhecer.
Alimenta-se sobretudo de invertebrados que encontra no solo - minhocas, escaravelhos, lagartas, aranhas e lesmas - embora também por vezes consuma ovos e pequenos vertebrados - sapos, lagartos, crias de roedores e de aves. Também come peixe, até porque é um excelente nadador. Consome cerca de 70 g de alimentos por noite.
A época da reprodução verifica-se de Abril a Agosto, tendo a gestação uma duração de 12 a 13 semanas. Cada ninhada é composta por 4 a 6 crias.
Tem uma longevidade máxima de 7 a 10 anos, vivendo em média 3.
As principais causas de mortalidade são a fome durante a hibernação e a predação por parte de raposas, texugos ou mesmo cães.
Os atropelamentos na estrada constituem também um importante factor de mortalidade desta espécie.

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olharesmil

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